quarta-feira, 30 de agosto de 2017

PÍLULAS GRAMATICAI REP. DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI




Pílulas gramaticais (272)





O verbo parecer [do lat. vulg. parescere, incoativo de parere, 'aparecer'] tem vários significados.
Quando significa ser semelhante, igual ou análogo, dar ares de, assemelhar-se, o verbo parecer presta-se a dois tipos de construção, ambos corretos.
Exemplos:
1. Os meninos pareciam estar assustados. Os meninos parecia estarem assustados.
2. As estrelas parecem brilhar. As estrelas parece brilharem.
3. Tu pareces estar doente. Tu parece estares doente.
No primeiro caso, na frase “Os meninos pareciam estar assustados”, o sujeito da oração é “Os meninos”. Na frase seguinte – “Os meninos parecia estarem assustados” – o sujeito da oração é a frase “estarem assustados”.

*

Sobrancelhas (ê) é assim que se escreve. Não existe sombrancelhas.
Sobrancelhas significa: nome que se dá aos pelos dispostos em forma de semicírculo na pele da margem superior de cada órbita; supercílios, sobrolho. A palavra é também usada no singular: sobrancelha.




Como consultar as matérias deste blog? Se você não conhece a estrutura deste blog, clique neste link:http://goo.gl/OJCK2W, e verá como utilizá-lo e os vários recursos que ele nos propicia.



sábado, 26 de agosto de 2017

Q AMOR EM AÇÃO COMBATE ATÉ DEPRESSÃO - REP. DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI


Contos e crônicas





O amor em ação combate até depressão


JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF

No sábado passado, 19 de agosto de 2017, estivemos novamente no Guillon Ribeiro, núcleo da Federação Espírita Brasileira situado em Santo Antônio do Descoberto, Goiás. Ali são desenvolvidas diversas atividades de assistência social no período matutino.
Um dos vários grupos é o nosso. Como de hábito, já em Goiás, com outros dois ou três voluntários, visitamos cinco famílias dentre as mais sofridas.
A primeira foi a do rapaz de trinta anos que, desde seu nascimento, jaz em seu grabato semicego, mudo e com movimento corporal apenas da cintura para cima. Cuida dele a devotada mãe. A segunda visita foi a senhora com um inchaço no rosto e outro nas pernas. Em seguida foi a vez da jovem paralítica de quatorze anos, também muda, alheia ao que se passa ao redor de sua cama. Também é cuidada, amorosamente, pela mãe e padrasto. A quarta família visitada foi a de dois idosos. Ele, esquelético e sempre adormecido, jaz encolhido, em seu catre, entre a vida e a morte, enrolado em fino cobertor. Acompanha-o a esposa, que se move em cadeira de rodas, triste e chorosa. Comove a cena, embora os cuidados prestados a ambos pela filha e genro. A última visita foi à casa do rapaz de trinta anos de idade, paralítico e em estado de coma há cerca de quinze anos. Seu pai, idoso, aposentou-se poucos anos atrás e sofre de hanseníase, mas está sempre alegre e bem-disposto, quando nos recebe.
Todas essas famílias têm benefícios do Núcleo Guillon Ribeiro, como cestas básicas, roupas e medicamentos, qual ocorre com dezenas de outras casas do local. Nossas visitas, aos sábados, são realizadas para levar-lhes mensagem, palavra amiga, preces e passes. Tudo isso com muito respeito à crença de todos eles e sem imposições.
Neste tempo de incredulidade e depressão, em que o número de suicídios, no mundo, tem atingido níveis epidêmicos, mais do que nunca, a benefício próprio, é preciso nosso engajamento em atividades sociais como essa.
Então, amigos, vocês que pensam ter problemas, saiam de casa, ao menos uma vez por semana e vejam que isso é nada, ante tanta dor ainda existente no mundo. Visitem os enfermos, deem-lhes uma palavra amiga, de esperança, de fé em Deus. Levem, também, pão e agasalho aos necessitados. Doem alegria, otimismo onde e a quem puderem, porque, conforme nos diz Jesus, o Reino de Deus não é de quem apenas promete e aconselha muito, muito menos dos indiferentes, mas dos que, socorrendo as misérias do mundo, passarão à sua direita, como consta no Evangelho:

Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita:  Vinde, benditos do meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e me fostes ver [...]. (Mateus, 25:34-40)

— E que fazer para combater minha depressão?
— Faz o seguinte: procura a FEB, sábado, 7h da manhã, na quadra 603 da av. L2 Norte e diz que é voluntário para o trabalho em Santo Antônio do Descoberto. A saída é às 7h10 e o retorno, às 13h30. Com isso, e umas boas caminhadas, não há depressão que aguente.
Ah, você prefere colaborar aqui mesmo, no Plano Piloto. Então procure o Núcleo da FEB na 909 Norte, mesma entrada do Grupo Espírita Irmão Estêvão. Porque, como diz Allan Kardec, “Fora da caridade, não há salvação!”






Como consultar as matérias deste blog? Se você não conhece a estrutura deste blog, clique neste linkhttp://goo.gl/OJCK2W, e verá como utilizá-lo e os vários recursos que ele nos propicia.




quarta-feira, 9 de agosto de 2017

PÍLULAS GRAMATICAIS (269) REP. DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI



Pílulas gramaticais (269)




Reiteramos o que já dissemos oportunamente, ou seja, que a frase “Face ao que encontramos lá, tivemos de voltar” contém um erro que devemos evitar sempre: o galicismo “face a”.
Em português temos “em face de”. Assim, a frase citada deve ser substituída por esta: “Em face do que encontramos lá, tivemos de voltar”.
A palavra face – que significa, entre outras coisas, a parte anterior da cabeça, que se estende dos olhos ao queixo – integra diversas locuções ou expressões bastante usadas no Brasil.
Eis algumas delas:
Face a face – em frente, sem nada ou ninguém de permeio; em presença; um diante do outro, em situações opostas, defrontando-se; barba a barba, frente a frente, fronte por fronte, cara a cara, rosto a rosto, de rosto. 
Em face de – perante, defronte; em frente de, diante de; face a face com; na presença ou vista de; diante de; perante; à face de; em virtude de.
À face da letra – com sentido manifesto; inteligivelmente.
À face de – em face de.
À face do mundo – diante de quem quiser ver; abertamente; às claras; em público.
Dar de face – dar de encontro a; encontrar, deparar.
De face – em posição que permita ver toda a face; de frente.
Fazer face a – não fugir a (o inimigo ou uma dificuldade); fazer rosto a; resistir a; opor-se a; remediar um inconveniente; prover a; custear; ter a fachada voltada para (determinado ponto).
Lançar em face a – lançar em rosto a. 

*

Viger [do lat. vigere] é assim mesmo que se escreve. Não existe vigir. Viger significa ter vigor, ou estar em vigor ou em execução; vigorar.
Exemplos:
- Na Espanha há uma norma idêntica à que vige em nosso país.
- Este estatuto passa a viger daqui a 30 dias.
- O regimento de nossa casa vigeu por vários anos.
O verbo viger conjuga-se como o verbo sofrer, mas não possui a primeira pessoa do singular do presente do indicativo, que tem as seguintes formas: tu viges, ele vige, vigemos, vigeis, vigem.



Como consultar as matérias deste blog? Se você não conhece a estrutura deste blog, clique neste link:http://goo.gl/OJCK2W, e verá como utilizá-lo e os vários recursos que ele nos propicia.


sexta-feira, 4 de agosto de 2017

A CRISE DA MORTE - REP DE O BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI


Iniciação aos clássicos espíritas





A Crise da Morte

Ernesto Bozzano

Parte 6

Damos continuidade ao estudo do clássico A Crise da Morte, de Ernesto Bozzano, conforme tradução de Guillon Ribeiro publicada em 1926 pela editora da Federação Espírita Brasileira. 
Esperamos que este estudo constitua para o leitor uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.
Cada parte compõe-se de:
1) questões preliminares;
2) texto para leitura.
As respostas correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final do texto indicado para leitura. 

Questões preliminares

A. Quem foi, na Inglaterra, Felicia Scatcherd e que contém sua comunicação post mortem?
B. Que disse Felicia Scatcherd sobre os "germes da vida" e os "fluxos vitais"?
C. Que revelações nos traz o décimo quarto caso?
D. Por que a reencarnação não era, entre os povos anglo-saxões, ensinada por todos os Espíritos?

Texto para leitura

84. Décimo terceiro caso – Este caso vem da revistaLight, de 1927. Trata-se da manifestação de Miss Felicia Scatcherd, alguns meses depois de sua morte, ocorrida em 27/3/1927. Miss Scatcherd fora, em vida, uma das personalidades mais em evidência no movimento espiritualista inglês. Foi ela quem fez as primeiras experiências importantes de que nasceram as teorias da "fotografia do pensamento" e da "ideoplastia". (P. 115)
85. Eis os detalhes contidos na mensagem de Felicia Scatcherd: a) a informação de que o trespasse lhe foi fácil; b) o reencontro com muitas pessoas queridas, inclusive sua mãe; c) o fato de ter sido conduzida a uma maravilhosa morada que os próprios Espíritos haviam criado pela força do pensamento; d) a notícia da existência de outras esferas infinitamente superiores à em que estava; e) o período de sono reparador, ainda que muito curto; f) a visão panorâmica dos fatos de sua vida, se bem que sob a forma de uma multidão de lembranças que lhe invadiam a mente; g) a visão de uma nuvem fluídica que havia de lhe constituir o "corpo espiritual", chegando ela a modelar o próprio semblante, a que deu traços juvenis. (PP. 117 a 121)
86. Bozzano destaca, ainda, entre tantas informações trazidas por Felicia, a que diz respeito à existência de esferas espirituais mais elevadas, de onde os Espíritos que as habitam enviariam os "germes da vida" aos outros mundos do Universo, empregando o poder criador do pensamento. (P. 122)
87. Segundo ela, haveria entidades espirituais muito elevadas que, pelo seu pensamento criador, engendrariam "fluxos vitais". Estes, atingindo os mundos e saturando-lhes o protoplasma primitivo, lhe transmitiriam os germes da vida vegetativa que, graças a um processus evolutivo muito lento, a realizar-se no meio físico, através dos quatro reinos da Natureza, acaba por engendrar a sensibilidade, depois a motricidade, em seguida o instinto animal, os primeiros albores da inteligência e, por fim, a inteligência consciente de si mesma. Assim se chegaria à criação de uma individualidade pensante. (PP. 122 e 123)
88. Décimo quarto caso - O episódio que se segue foi retirado do livro: Messages from the Unseen. Trata-se de uma santa mãe que se comunicou por intermédio de sua filha. (P. 124)
89. Eis os detalhes contidos nas mensagens: a) o esquecimento de como se deu sua travessia para o meio espiritual; b) o sono reparador, após o que ela se viu renovada, exuberante de vida, mais lúcida de espírito e mais ditosa; c) o encontro com os seres que ela amara na Terra; d) a informação de que uma vida de lutas e sofrimentos na Terra favorece o bem-estar da pessoa na vida espiritual; e) a confirmação de que, no meio espiritual, os pensamentos substituem a palavra e não apenas vibram em uníssono com as almas, como revestem cores admiráveis e se transformam em sons muito harmoniosos; f) a notícia de que as vestimentas no mundo espiritual são criações do pensamento, constituídas de elementos tirados do meio espiritual; g) a informação de que a recordação de suas existências anteriores lhe viria gradualmente. (PP. 125 a 128)
90. Bozzano lembra que as circunstâncias do trespasse da comunicante, um pouco diferentes das vividas pela maioria dos Espíritos, se deviam à evolução de seu Espírito. Assim é que ela não disse ter ignorado a sua morte, nem que tenha passado pela experiência da "visão panorâmica" dos acontecimentos da vida, detalhes comuns à maioria das revelações transcendentais. (PP. 128 e 129)
91. O autor destaca, ainda, como detalhe secundário, que concorda perfeitamente com o que relatam outros Espíritos, a informação de que a paisagem "astral", por ela descrita, se compõe de duas séries de objetivações do pensamento, distintas uma da outra. A primeira, permanente, representa a objetivação do pensamento e da vontade de entidades espirituais muito elevadas; a outra, transitória e mutável, seria a objetivação do pensamento e da vontade de cada entidade desencarnada, criadora do seu próprio meio imediato. (P. 130)
92. A comunicante referiu também haver percebido, ao despertar, uma onda de "música transcendental", fenômeno esse que, às vezes, se produz no leito de morte de enfermos espiritualmente elevados, mas que não é percebido por todas as pessoas presentes. Deduz-se então, relativamente aos que não o percebem, que a tonalidade vibratória de seus "corpos etéreos" não estava suficientemente apurada para sintonizar-se com a tonalidade vibratória dos acordes musicais muito elevados. (P. 131)
93. A esse respeito, Bozzano diz que os Espíritos mostram-se unânimes em afirmar que, no meio espiritual, os acordes musicais apresentam um valor psíquico-construtivo de primeira ordem, que corresponde, de modo impressionante, a uma das nossas mais importantes generalizações científicas, segundo a qual tudo o que o Universo contém parece poder ser reduzido a um múltiplo ou submúltiplo de uma grande lei misteriosa: a lei do "ritmo", que reduziria todo o Universo – matéria e espírito – a um fenômeno de "vibrações". (PP. 131 e 132)
94. A autora da mensagem diz ter experimentado a sensação do "já visto", sensação que subentende a teoria das "vidas sucessivas", isto é, a hipótese reencarnacionista, único ponto importante em que existe um desacordo parcial nas mensagens dos Espíritos: entre os povos latinos, eles afirmam constantemente a realidade da vidas sucessivas; entre os povos anglo-saxões, estão eles em desacordo, na proporção de dois terços que negam a reencarnação e um terço que a afirma. Não se pode esquecer, contudo, diz Bozzano, que os povos anglo-saxões experimentam uma espécie de aversão de raça contra a solução reencarnacionista. (P. 132)
95. Essa discordância, entretanto, não tem maior importância, porque os próprios Espíritos reconhecem que ignoram muitas coisas e julgam então segundo suas aspirações pessoais. Há até quem informe existir uma espécie de "segunda morte" nas esferas espirituais, precisamente como se morre no mundo dos vivos, ou seja, quando um Espírito chegou à maturidade espiritual, adormece e desaparece de seu meio, sem que os outros saibam o que foi feito dele. (PP. 133 e 134)
96. As opiniões preconcebidas dos Espíritos – pró ou contra a teoria das "vidas sucessivas"– contribuem, provavelmente, para acentuar entre eles o desacordo sobre esse ponto. Com efeito, os que experimentam aversão à teoria impedem, por esse fato, que as lembranças de suas vidas anteriores lhes surjam da memória latente, enquanto os que pensam favoravelmente à doutrina favorecem, com esse modo de pensar, a emergência de suas recordações. (P. 134)
97. É de notar-se, assim, que tudo contribui para demonstrar que a verdade acerca das "vidas sucessivas" deve estar reservada a entidades que existem em condições espirituais muito evolvidas, condições que favoreceriam a emergência espontânea das recordações desta natureza. (P. 135)

Respostas às questões preliminares

A. Quem foi, na Inglaterra, Felicia Scatcherd e que contém sua comunicação post mortem?
Felicia Scatcherd, que faleceu em 27/3/1927, foi uma das personalidades mais em evidência no movimento espiritualista inglês e quem fez as primeiras experiências importantes de que nasceram as teorias da "fotografia do pensamento" e da "ideoplastia". Eis os detalhes contidos em sua mensagem: a) a informação de que o trespasse lhe foi fácil; b) o reencontro com muitas pessoas queridas, inclusive sua mãe; c) o fato de ter sido conduzida a uma maravilhosa morada que os próprios Espíritos haviam criado pela força do pensamento; d) a notícia da existência de outras esferas infinitamente superiores à em que estava; e) o período de sono reparador, ainda que muito curto; f) a visão panorâmica dos fatos de sua vida, se bem que sob a forma de uma multidão de lembranças que lhe invadiam a mente; g) a visão de uma nuvem fluídica que havia de lhe constituir o "corpo espiritual", chegando ela a modelar o próprio semblante, a que deu traços juvenis. (A Crise da Morte, pp. 115 a 121.)
B. Que disse Felicia Scatcherd sobre os "germes da vida" e os "fluxos vitais"?
Felicia aludiu, em sua comunicação, à existência de esferas espirituais mais elevadas, de onde os Espíritos que as habitam enviariam os "germes da vida" aos outros mundos do Universo, empregando o poder criador do pensamento. Segundo ela, haveria entidades espirituais muito elevadas que, pelo seu pensamento criador, engendrariam "fluxos vitais". Estes, atingindo os mundos e saturando-lhes o protoplasma primitivo, lhe transmitiriam os germes da vida vegetativa que, graças a um processus evolutivo muito lento, a realizar-se no meio físico, acabaria por engendrar a sensibilidade, depois a motricidade, em seguida o instinto animal, os primeiros albores da inteligência e, por fim, a inteligência consciente de si mesma. Assim se chegaria à criação de uma individualidade pensante. (Obra citada, pp. 122 e 123)
C. Que revelações nos traz o décimo quarto caso?
Extraídas do livro Messages from the Unseen, as mensagens constantes deste caso apresentam os seguintes detalhes: a) o esquecimento de como se deu a travessia do Espírito para o meio espiritual; b) o sono reparador, após o que a comunicante se viu renovada, exuberante de vida, mais lúcida de espírito e mais ditosa; c) o encontro com os seres que ela amara na Terra; d) a informação de que uma vida de lutas e sofrimentos na Terra favorece o bem-estar da pessoa na vida espiritual; e) a confirmação de que, no meio espiritual, os pensamentos substituem a palavra e não apenas vibram em uníssono com as almas, como revestem cores admiráveis e se transformam em sons muito harmoniosos; f) a notícia de que as vestimentas no mundo espiritual são criações do pensamento, constituídas de elementos tirados do meio espiritual; g) a informação de que a recordação de suas existências anteriores lhe viria gradualmente. (Obra citada, pp. 124 a 132.)
D. Por que a reencarnação não era, entre os povos anglo-saxões, ensinada por todos os Espíritos?
Bozzano diz que a teoria das "vidas sucessivas" era o único ponto importante em que existia um desacordo parcial nas mensagens dos Espíritos. Se entre os povos latinos eles afirmavam constantemente a realidade das vidas sucessivas, entre os povos anglo-saxões estavam eles em desacordo, na proporção de dois terços que negavam a reencarnação e um terço que a afirmava. Não se pode esquecer, afirma Bozzano, que os povos anglo-saxões experimentavam uma espécie de aversão de raça contra a solução reencarnacionista, o que talvez explique a causa dessa divergência . (Obra citada, pp. 132 a 135.)

Nota:
Links que remetem aos 3 textos anteriores:




Como consultar as matérias deste blog? Se você não conhece a estrutura deste blog, clique neste link:http://goo.gl/OJCK2W, e verá como utilizá-lo e os vários recursos que ele nos propicia.