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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
ALZHEIMER, DO ESPÍRITO À MATÉRIA
AS MAIS LINDAS CANÇÕES QUE OUVI (179)
À distância
Roberto
Carlos e Erasmo Carlos
Nunca
mais você ouviu falar de mim,
Mas
eu continuei a ter você...
Em
toda esta saudade que ficou
Tanto
tempo já passou e eu não te esqueci.
Quantas
vezes eu pensei voltar
E
dizer que o meu amor nada mudou,
Mas
o meu silêncio foi maior
E
na distância morro
Todo
dia sem você saber.
O
que restou do nosso amor ficou
No
tempo, esquecido por você...
Vivendo
do que fomos ainda estou,
Tanta
coisa já mudou, só eu não te esqueci.
Quantas
vezes eu pensei voltar
E
dizer que o meu amor nada mudou,
Mas
o meu silêncio foi maior
E
na distância morro
Todo
dia sem você saber.
Eu
só queria lhe dizer que eu
Tentei
deixar de amar, não consegui.
Se
alguma vez você pensar em mim,
Não
se esqueça de lembrar
Que
eu nunca te esqueci...
Quantas
vezes eu pensei voltar
E
dizer que o meu amor nada mudou,
Mas
o meu silêncio foi maior
E
na distância morro
Todo
dia sem você saber.
Você pode ouvir a
canção acima, na voz dos intérpretes abaixo, clicando nos links citados:
Roberto Carlos - https://www.youtube.com/watch?v=5bFgEweYeJQ
Roberta Miranda - https://www.youtube.com/watch?v=ow-9kXZj5aE
Milionário &
José Rico - https://www.youtube.com/watch?v=1JT_0AKf0S0
Zezé Di Camargo e
Luciano – https://www.youtube.com/watch?v=dEWYIyREMlw
Ney Matogrosso - https://www.youtube.com/watch?v=vvtRLl8kojs
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domingo, 28 de fevereiro de 2016
"É IMPORTANTE O COMPROMETIMENTO COM A TAREFA NA CASA ESPÍRITA"
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A MAÇONARIA E O ESPIRITISMO
Há
no meio espírita muitos maçons, do mesmo modo que militam no seio da maçonaria muitos
espíritas.
Perseguida
de forma contundente e sistemática pela Igreja de Roma, a maçonaria encontrou
no âmbito do Espiritismo uma acolhida que se verificou também no sentido
inverso, de tal modo que as relações entre um e outra são antigas e fraternais.
Em
uma época não muito distante, havia no Rio de Janeiro um periódico católico que
punha em destaque em todas as edições esta frase: “Eis os nossos inimigos” e,
em seguida, os nomes Maçonaria, Espiritismo e Comunismo, o que fez também com
que muitos ativistas do comunismo no Brasil mantivessem relações estreitas com
confrades nossos, como companheiros de sofrimento comum que procuram reunir-se
para somar forças.
Lemos
na Revista Espírita de 1864 (Edicel, págs. 121 a 126) três comunicações ali
postas por Kardec que comentam as relações entre o Espiritismo e a
franco-maçonaria.
Na
primeira delas, Guttemberg (Espírito) diz que todo maçom iniciado é levado a
crer na imortalidade da alma e no Divino Arquiteto e a ser benfeitor, devotado,
sociável, digno e humilde. Ali se pratica a igualdade na mais larga escala,
havendo, pois, nessas sociedades uma afinidade evidente com o Espiritismo.
Asseverando que muitos maçons são espíritas e trabalham muito na propaganda
desta crença, Guttemberg prevê que no futuro o estudo espírita entrará como
complemento nos estudos abertos nas lojas.
Na
segunda mensagem, o Espírito de Jacques de Molé afirma que as instituições
maçônicas foram para a sociedade um encaminhamento à felicidade. Numa época em
que toda ideia liberal era considerada crime, os homens precisavam de uma força
que fosse emancipada por suas crenças, suas instituições e a unidade de seu
ensino. “Nessa época – diz Molé – a religião ainda era, não mãe consoladora,
mas força despótica que, pela voz de seus ministros, ordenava, feria, fazia
tudo curvar-se à sua vontade.”
Concluindo,
Jacques de Molé profetiza: “O Espiritismo fez progressos, mas, no dia em que
tiver dado a mão à franco-maçonaria, todas as dificuldades estarão vencidas,
todo obstáculo retirado, a verdade estará esclarecida e o maior progresso moral
será realizado e terá transposto os primeiros degraus do trono, onde em breve
deverá reinar”.
Na
terceira mensagem, o Espírito de Vaucanson observa que Guttemberg foi
contemporâneo do monge que inventou a pólvora – invenção essa que transformou a
velha arte das batalhas –, enquanto a imprensa trouxe uma nova alavanca à
expressão das ideias, emancipando as massas e permitindo o desenvolvimento
intelectual dos indivíduos.
A
franco-maçonaria, contra a qual tanto gritaram, contra a qual a Igreja romana
não teve anátemas em quantidade suficiente, e que nem por isso deixou de
sobreviver, abriu de par em par as portas de seus templos ao culto emancipador
da ideia. “Em seu seio – diz ele - todas as questões mais sérias foram
levantadas e, antes que o Espiritismo tivesse aparecido, os veneráveis e os
grão-mestres sabiam e professavam que a alma é imortal e que os mundos visível
e invisível se intercomunicam.”
Segundo
Vaucanson, o Espiritismo encontrará no seio das lojas maçônicas numerosa
falange compacta de crentes, sérios, resolutos e inabaláveis na fé, porque o
Espiritismo realiza todas as aspirações generosas e caridosas da
franco-maçonaria.
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sábado, 27 de fevereiro de 2016
A ARTE DE LER E SEUS INCENTIVADORES POR JORGE LEITE DE OLIVEIRA jojorgeleite@gmail.com De Brasília-DF
JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF
Em nosso país, lê-se pouco, volto a essa
antiga toada pois a boa leitura dá o brilho das estrelas aos olhos, repercute
os sons do universo nos ouvidos e põe favos de mel no lábios do leitor. Segundo
estatística da TV Brasil, no programa de 4 fev. 2016 intitulado Arte da Leitura, a média de livros lidos
anualmente, no Brasil, é de quatro livros. Na Argentina, a média é de cinco
livros, e na Espanha e Portugal é de dez...
Algumas razões para a pouca leitura: falta
de compreensão do que se lê e preço alto da obra literária.
São louváveis, as iniciativas particulares
para o incentivo à leitura em nosso país. Em São Paulo, o gaúcho Robson
Mendonça criou a Bicicloteca, uma
bicicleta que transporta um armário carregado de livros, cuja leitura é
proporcionada gratuitamente, desde a criança ao adulto.
Outro cidadão que, voluntariamente, oferece
livros para a leitura, na Rua dos Romeiros e no Largo do Bicão, na Penha, Rio
de Janeiro, é Evandro dos Santos, que aprendeu a ler aos dezoito anos e faz
questão de tentar ajudar todo o mundo a desenvolver o prazer da leitura.
Percebeu, nosso amigo, uma coisa: quando se trata de revista em quadrinho, o
famoso gibi, o interesse é grande. Certo dia, deixou em uma caixa pública
dezoito gibis, pela manhã. Ao meio-dia, quando lá voltou, não havia uma só
revista.
Evandro foi o criador da Biblioteca
Comunitária Tobias Barreto, no Rio de Janeiro, que atualmente possui um acervo
de 17.000 obras. Ele repete a frase, de autoria desconhecida, que “O livro deve
ser sentido, cheirado, aberto e lido”.
Outra reportagem muito boa do programa
transmitido pela TV Brasil foi com a menina Kaciane Marques, que criou uma
biblioteca em cômodo externo de sua própria casa, com acesso direto aos
leitores interessados. Sua mãe a ajuda a manter a biblioteca e os registros de
empréstimos em ordem. Quando a devolução demora mais de dez dias, a menina pede
à mãe para ligar cobrando a devolução da obra ou prorrogando o tempo do
empréstimo. Sua biblioteca contém 4.000 livros dos mais variados gêneros
literários e gibis.
Kaciane foi estimulada a ler, na 2ª série do
ensino fundamental por sua professora Cristina Augusta, que propõe a seus
alunos escolher um livro do seu agrado e anotar, num bloco de papel, dados
básicos sobre a obra, tais como nome do autor, título do livro, nome da
editora, número e ano de edição, além de um pequeno resumo da obra lida. Diz a
professora que, no dia seguinte ao empréstimo do primeiro livro à Kaciane, esta
devolveu o livro encantada com sua história e já pediu outro. O prazo de leitura
é de uma semana. Atualmente, em seu caderno de anotações de leitura, a menina
já anotou a leitura de cerca de 500 obras. E ela não parece ter mais do que dez
anos...
Diz a professora, encantada com a principal
leitora de sua escola, que “a leitura é tudo na vida do ser humano”. Pura
verdade. Conheci o mundo sem sair do Rio de Janeiro, apenas lendo, do Gabinete
Português de Leitura, obras de grandes escritores e poetas d’além-mar, como
Charles Dickens, Victor Hugo, Alexandre Herculano, Almeida Garrett, Rousseau,
Byron, Musset, H. Sterne, Stendhal, a bíblia e obras de literatura
greco-romana, esotérica e espírita. Esta última foi um rico filão para minhas
produções literárias.
Por fim, cito Lucas Rafael que, em Brasília,
criou o projeto “Refresque suas ideias”, o qual se trata de geladeira grafitada
com diversos tipos de obras, inclusive gibis, que o interessado pode pegar sem
a obrigação de devolver, embora a devolução seja sempre bem-vinda, além de
doações de obras para seu projeto. Diz Rafael que sua paixão pela leitura
começou na infância e ele espera despertar em outras pessoas, de qualquer
idade, o gosto pela leitura. Ainda temos, na Capital, disponibilidade de livros
nos pontos de ônibus e um açougue
literário, cujas informações futuras ainda lhe daremos, leitor curioso.
Que livro estou lendo atualmente? Sem contar
as obras da Federação Espírita Brasileira, que encantam qualquer leitor ávido
por notícias daqui e do além, já adentrei o terceiro capítulo do best-seller
internacional Sapiens, uma breve história
da humanidade, do doutor em história Yuval Noah Harari, que, desde seu
lançamento, de janeiro a novembro de 2015 já teve oito edições. Presente do dr.
Plotino ao Joteli. O resto são teorias e mais teorias literárias. Ufa!
Saudações “Machadianas”.
Acesse
o blog: www.jojorgeleite.blogspot.com
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