domingo, 30 de março de 2014

APRENDA A PENSAR! CONVERSA COM O FILÓSOFO RICARDO YEPES STORK

Aprenda a pensar! Conversa com o filósofo Ricardo Yepes Stork


Antonio Orosco-Delclós - Tradução: Centro Educativo Volare
Ricardo Yepes foi colaborador do diário chileno ¨El Mercurio¨, e colaborador de ¨Papeis para a liberdade¨, do jornal madrilenho ¨Ya¨. Publicou dois livros que convidam à reflexão: As chaves do consumismo (Edições Palabra, Madrid, 1989), e Que coisa é essa de filosofia? (Edições Del Drac, Barcelona, 1989).
Outro livro seu de grande simplicidade e riqueza de pensamento é ¨Entender o mundo de hoje – Cartas a um jovem estudante¨, cuja terceira edição é de 1999; um livro muito recomendável para os jovens de todas as idades. Foi diretor de uma revista do mais alto nível intelectual: Atlântida, de Edições Rialp. Faleceu prematuramente, talvez porque – no dizer da Escritura – em pouco tempo viveu muitos dias .
Esta breve entrevista foi publicada em Escritos Arvo, n. 102.
A.O.- Em sua opinião, ainda é atual o antigo diagnóstico do professor Pólo sobre a exígua atividade intelectual de nosso tempo? A tarefa de pensar continua sendo relegada?
R.Y. – Em boa parte, acredito que sim. Em alguns aspectos a situação inclusive se agravou. Um dos grandes males de nossa sociedade, que denuncio em As chaves do consumismo, é precisamente que vivemos muito depressa, e não temos tempo de contemplar o que acontece em nosso redor. Os pensadores antigos sempre insistiam que o começo da sabedoria é o ¨assombro¨, o maravilhamento diante do mundo e do que nele acontece. Maravilhar-se, e perguntar-se: como é possível que isso aconteça? Por exemplo: em nosso mundo continuam ocorrendo coisas pouco humanas, e mal as notamos, porque nos acostumamos a elas como se fossem normais, quando com freqüência são prejudiciais e empobrecedoras. Não paramos para pensar. Uma tarefa importante dos pais e dos educadores é fomentar uma atitude crítica diante daquilo que a sociedade estabeleceu como sendo o ¨normal¨. Lembra-se daquelas rebeldias do ano 68, do famoso maio francês? Elas desapareceram. Hoje, a atitude mais freqüente é a do conformismo.
A MESMICE ATUAL: INDIVIDUALISMO, RELATIVISMO, PERMISSIVISMO, CONFORMISMO.
A.O- Entretanto, quando falamos com as pessoas, muitas vezes a primeira impressão que se tem é que elas estão imbuídas de uma atitude ¨hipercrítica¨ diante dos valores e das virtudes: todos são postos em dúvida, relativizados ou atirados para o baú das velharias...
R.Y.- É verdade, porque nesses assuntos se costuma julgar sem a disciplina mental, da qual entretanto ninguém se dispensa quando quer fazer um trabalho científico. Costuma-se julgar as questões fundamentais da existência a partir de uma postura muito individualista: ¨eu não quero depender de ninguém para formar minhas opiniões. Os outros não tem nada que me dizer¨. Isso é como reduzir a Humanidade a uma sucessão de Robisons Crusoés. E isso é absolutamente contrário à evidência histórica. A verdade e o conhecimento se estimulam e se somam, a ciência avança, a técnica progride. E se isso é possível, é porque a verdade é comunicável, porque há valores firmes e estáveis. O relativismo consiste, aproximadamente, em dizer que a verdade não é uma descoberta, mas uma fabricação do homem.
Pretende-se que cada época histórica e cada pessoa construam sua própria visão do mundo, sua moral, suas virtudes, segundo critérios próprios e intransferíveis: o que é válido para mim não é para os demais. E isso se estende a todos os terrenos, desde o comportamento ético até as crenças religiosas. Por isso, o relativismo não soluciona os problemas humanos, mas apenas os complica ainda mais. Quando pretende romper com as dependências, o homem fica sozinho, tanto na teoria quanto na prática. O que sobra é o cansaço e a desorientação.
O relativismo desemboca no permissivismo. Tudo passa a ser moralmente possível, bom ou indiferente. Não se admite dizer: ¨isto é moralmente bom, e isto é moralmente mau¨. Mas o permissivismo se gasta. Quando experimentou tudo, sem nenhum freio ético, o que sobra é a desorientação, o fastio, a experiência da frustração. Há um desejo de volta ao lar, mas a vida na sociedade urbana transcorre de modo tão acelerado... Não há tempo para refletir!
A.O.- E entretanto, pensar é necessário. Mais ainda que navegar e que viver... Mas, voltando à questão inicial, como ensinar a pensar?
SUPERAR O SLOGAN E A FORÇA DA IMAGEM
R.Y.- Para ensinar a pensar a primeira coisa necessária é – evidentemente – ter pensado, ter-se submetido à disciplina do perscrutar e entender o que as coisas são. Para mencionar somente algumas pautas em um tema de tanta envergadura, principio por dizer que o primeiro de tudo é renunciar ao slogan. As pessoas se conformam com poucas frases, e muitas imagens. Renuncia-se a explicar as coisas: apenas se mostram. A cultura da imagem não necessita de argumentação para impactar o público. É tal a força das imagens que mostrá-las já é suficiente: ver um terremoto ou uma inundação pela televisão é quase como ter estado lá. Nesse contexto não necessitamos comentários. Discorrer, pensar, torna-se assim cada vez menos necessário. Por isso as explicações do que vemos são sumamente simples; o mais importante é o contato direto e imediato com a notícia. Isso afasta as pessoas do hábito de argumentar e discorrer, e por isso se vai dando cada vez menos importância às razões. O velho costume da conversa, do bate-papo, por exemplo, está se perdendo, porque as pessoas falam muito menos: preferem os vídeos ou a televisão.
Quando se deixa de ler e se deixa de falar, se pensa cada vez menos. Hoje pouca gente gosta de pensar. Os argumentos abstratos não estão em moda: bastam quatro explicações convencionais, que a mídia repete até a saciedade. Mas se isso é assim, devemos nos perguntar: o que vemos, o que nos permitem ou nos fazem ver – por exemplo – através da televisão? Esse é o problema, porque segundo o que vejamos, assim será nossa imagem do mundo, que pode ter muito pouco a ver com a realidade. Isso pode dar a impressão de que eu estou contra a imagem, e não é verdade. Estou contra as atitudes acríticas, contra o olhar abobalhado.
A.O.- Que mais você aconselha para ensinar a pensar aos meninos e aos jovens, aos filhos e aos alunos?
R.Y.- Despertar neles o amor por ler, e não apenas ver imagens. Não se trata – insisto – de renunciar às imagens, mas de fomentar o gosto pela leitura. É preciso voltar aos clássicos da literatura, e para isso não é necessário ter quarenta anos. Os jovens, que tem uma sensibilidade muito aguçada, são os que podem captar de modo mais veemente os valores humanos que há nos clássicos. O problema está em o texto literário ser ás vezes estranho ou pouco compreensível, afugentando os jovens leitores. Mas essa é precisamente a tarefa a realizar: fazer a aproximação entre os mundos dos clássicos e o nosso mundo. Não é difícil.
Depois, é preciso ensinar a não-conformidade com explicações convencionais ou com chavões. Nisso a linguagem tem boa parte da culpa. Quando se lê pouco e se pensa pouco também se fala mal, com escasso número de palavras. Quando falta vocabulário, as explicações se tornam pobres; tudo é ¨falô¨, ¨só¨, ¨massa¨, ¨disse¨... São modas ou modos de falar, mas podem esconder um universo mental estreito, reduzido a quatro adjetivos vazios. É preciso enriquecer a linguagem, é preciso fomentar o diálogo, o exercício mental de raciocinar, de defender uma causa, de ter argumentos para as próprias decisões, e de não fazer apenas o que os outros fazem. A conversa, a tertúlia, o debate sereno sobre um tema de interesse, são exercícios que se podem fazer de alguma forma em família, e estimulam o raciocínio, a capacidade racional do homem.
Há uma agressividade contra essa capacidade de pensar: é a aceleração, a pressa, o mundo audiovisual, as modas, a má persuasão publicitária... Tudo isso pôe em perigo a faculdade que tem o homem de reger-se por seu pensamento, que é sua mais alta capacidade, aquilo que ele tem de melhor, que nunca se esgota nem enfastia. Sempre se pode continuar pensando e descobrindo novas verdades.
SABER SELECIONAR NA INFLAÇÃO DE PUBLICAÇÕES
A.O.- A necessidade de ler é clara. Mas hoje se publica mais do que nunca. Como e o que escolher?
R.Y.- É verdade. Há uma autêntica inflação de publicações, e isso requer um critério de seleção. Precisamos ter em conta que a publicidade engana. Isso significa que sou contra a publicidade? Não. Sou contra os abusos da publicidade, contra seu poder irrestrito. Às vezes, por exemplo, a publicidade nos apresenta um livro como se fosse uma obra prima, quando não é mais que algo de qualidade mediana e discutível. Conseguir uma boa informação bibliográfica é imprescindível para não cometer erros. É preciso ter em conta que o vendedor apresenta seu produto como o melhor do mundo, e que pode não ser assim. Pode haver mais aparência que conteúdo.
O mais prático é buscar aquilo que o tempo se encarregou de consagrar: são as obras que ficam, os clássicos. Mas um clássico não é apenas um autor do século XVII ou XIX. O século XX também está repleto de clássicos de altíssima qualidade. São atualíssimos. São os mestres desta perplexa Humanidade. É preciso redescobri-los.


Fonte: Centro Educativo Volare -  www.volare.org.br 
Blog Educar é ajudar a crescer  evandrofaustino.blogspot.com.br.
Publicado no Portal da Família em 15/03/2014
menino com chapéu cibernético de pensador
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"PORTUGAL SUBSIDIA MORTE DE 100 MIL CRIANÇAS"

Crônicas e Artigos
Ano 7 - N° 356 - 30 de Março de 2014
JOSÉ LUCAS
jcmlucas@gmail.com
Óbidos, Portugal
 
 
O título pode parecer cruel, mas não é! É apenas o retrato factual de uma realidade que choca a sensibilidade do ser humano. O governo português subsidiou a morte de 100 mil crianças, entre 2008 e 2012, através do aborto aprovado em referendo nacional. E as consequências espirituais? 
Os dados são chocantes. Apareceram frios, no écran do meu computador. Após a aprovação em referendo nacional em 2007 e, até 2012, foram mortas 100 mil crianças em Portugal, mortes essas, subsidiadas pelo Estado português.
Os custos com o aborto atingiram os 100 milhões de euros, relativos a subsídios sociais e despesas com deslocações, e as mulheres trabalhadoras que abortam, recebem 100% do subsídio social, enquanto uma mãe que está de baixa para dar assistência ao filho só recebe 65% do salário. (in www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1780560)
Mas não queremos dar realce aos custos financeiros com o aborto (100 milhões de euros em 5 anos), numa época em que o Estado não tem dinheiro para garantir a saúde dos portugueses.
O mais curioso é que esta notícia, que apareceu num ou noutro jornal, não foi notícia na grande imprensa. Matar através do aborto não é notícia, mas, se matarmos com uma faca ou pistola, isso, sim, é importante.
Quedemo-nos pela visão espírita do assunto.
A Doutrina dos Espíritos (ou Espiritismo) não é mais uma religião ou seita, mas um conjunto de ideias bem alicerçadas nas suas vertentes científica, filosófica e moral.
Na notável obra “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, as respostas dos Espíritos superiores são claras: 
357. Que consequências tem para o Espírito o aborto? “É uma existência nulificada e que ele terá de recomeçar.”
358. Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação? “Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.”
359. Dado o caso que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda? “Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe.”
Os importantes estudos do notável psiquiatra americano Ian Stevenson, secundado pelo atual Brian Weiss, entre muitos outros médicos, cientistas e pesquisadores pelo mundo afora, vêm comprovar cientificamente as teses espíritas em torno da realidade da reencarnação como lei biológica, da comunicabilidade dos Espíritos e consequente existência da vida para além da morte do corpo físico.
Assim sendo, estes novos paradigmas existenciais perfilam-se no horizonte e irão mudar radicalmente o “modus operandi” do ser humano na sociedade.
Conhecendo a Lei de Causa e Efeito (Lei de Causalidade), colheremos, quer ao nível pessoal quer ao nível grupal (Nação ou conjunto de Nações), o fruto das nossas atitudes, pensamentos e sentimentos, não numa perspectiva de castigo divino, mas sim numa perspectiva pedagógica, em que cada um busca consertar o que fez de mal, a fim de poder fruir do bem-estar interior, como base para novos voos existenciais em busca da felicidade em níveis superiores.
Recordando as palavras do grande psicoterapeuta da Humanidade, Jesus de Nazaré, “a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”, e “a cada um, de acordo com os seus atos”.
Ficamos a pensar nas consequências espirituais de quem aborta levianamente, de quem efetua os abortos, de quem os legislou e aprovou, mas pensamos igualmente no tempo que virá em que, olhando para a História, leremos horrorizados, em futuras reencarnações, que outrora, os seres humanos ainda matavam os bebês no útero materno, por questões de mero comodismo, tal como hoje vemos horrorizados os crimes do nazismo, ou os desmandos de Nero, na Roma antiga, onde se matavam pessoas pelo mero prazer lúdico, de se verem livres daqueles que pensavam de maneira diferente e seguiam a mensagem de Jesus!
 
Fonte: Retirado de o Consolador uma Revista Semanal de Divulgação Espírita.

" O QUE CHAMAMOS DA 3ª IDADE FAZ PARTE DOS CICLOS DA EXISTÊNCIA"

ORSON PETER CARRARA
orsonpeter92@gmail.com
Matão, SP (Brasil)

 
Gladys Helaine de Miranda da Silva: 
Em Campinas-SP é realizado um interessante trabalho, o “Tecendo a Vida”, voltado para os compaheiros da chamada 3ª idade
 

Gladys Helaine de Miranda da Silva (foto), espírita desde 1983, natural de Paraíba do Sul-RJ e residente em Campinas-SP, vincula-se ao Centro Espírita Allan Kardec na cidade onde reside, no qual atua em preleções, aulas, como médium nas reuniões mediúnicas e também como coordenadora do Roteiro Espírita – nas tradicionais palestras nos domingos de manhã.
Formada em Comunicação, está aposentada e desde novembro de 2013 é funcionária do Instituto Popular Humberto de Campos, que é um dos Núcleos do CEAK, como Assistente Administrativa.

Na presente entrevista, Gladys fala de um importante trabalho, o programa “Tecendo a Vida”, que tem como foco a 3ª idade. 
O que é o programa “Tecendo a Vida”? 
“Tecendo a Vida” é um grupo intergeracional, com foco na 3ª idade, mas aberto a todos que dele queiram participar. Além dos companheiros mais idosos, contamos também com jovens que sempre estão conosco. 
Quando foi iniciado e que objetivo norteou o início das atividades? 
Foi criado em 2009, e tem por objetivo trabalhar emoções, sentimentos e intensificar relacionamentos de amizade, além de partilhar experiências e estimular formas de expressões. A motivação inicial para a criação desse grupo partiu de minha afinidade e carinho, desde minha infância, pelos idosos. E, também, por observar que o CEAK possuía uma geração de idosos que não tinha um grupo especificamente voltado só para eles. Participavam das diversas atividades do Centro como voluntários no artesanato, nos trabalhos doutrinários, mas não havia um grupo onde podiam se expressar livremente e partilhar suas experiências.
O grupo “Tecendo a Vida” não é um grupo assistencial, pois sua meta é fazer com que os idosos sejam valorizados pela grande contribuição que oferecem com suas lindas existências, sendo referências importantes em nossas vidas. 
Quantos participantes há em média? E qual a periodicidade mensal?
Temos em média a participação de 35 a 40 pessoas por reunião. O nosso objetivo é manter esse número, por reunião, para que possamos realizar trabalhos de grupo e de interatividade. Ainda realizamos apenas uma reunião mensal por falta de espaço, pois o CEAK tem um grande número de trabalhos e cursos que ocupam todos os espaços. Esses encontros são realizados aos sábados, das 15h às 17h, e sempre ao final temos um lanche de confraternização. 
Qual a principal experiência que resultou desse trabalho? 
É difícil destacar uma experiência resultante desse trabalho, pois foram muitas. Citarei apenas algumas: temos um morador de rua que participa de todas as reuniões e já disse que esse trabalho é muito importante. Temos um senhor que faz tratamento para esquizofrenia e é assíduo nas reuniões, e numa delas disse que se sentia sem condições de se expressar e que o "Tecendo a Vida" lhe havia proporcionado essa oportunidade. Uma senhora voltou a escrever e também nos disse que conseguiu perdoar o marido antes que ele desencarnasse, pois ainda sentia mágoas dele, e ela atribui essa superação à sua participação no grupo. Tivemos um casal de viúvos que acabou se relacionando e hoje estão juntos, morando no litoral, muito felizes. São muitas as experiências que nos comovem e ensinam. 
Que fato marcante gostaria de destacar? 
O fato marcante que destaco é que todos os que participam desse grupo se sentem valorizados, acolhidos e despertos para a importância de suas vidas e da possibilidade de continuarem a fazer projetos e realizá-los. 
O que é, e como é a dinâmica Baú de Recordações? 
Realizamos várias dinâmicas em nossos encontros. O Baú de Recordações é uma delas. É a oportunidade que cada um tem de apresentar aos companheiros algum objeto que guarda em sua casa e, através dele, contar que recordações lhe traz e por que é ele importante em sua vida. A dinâmica funciona assim: coloca-se um baú na sala e cada participante põe nele o objeto que escolheu para trazer ao encontro. Em seguida, cada um faz a descrição desse objeto, informando a quem pertenceu e relatando uma história relacionada a ele. 
E as emoções, como ficam? 
É maravilhoso observar quantas emoções afloram. São recordações que até levam às lágrimas, lágrimas que não representam dor, mas apenas saudades e lições importantes. Esse trabalho interativo realmente mexe com emoções que estão guardadas dentro de cada um e que são histórias lindas, marcadas pela sensibilidade e por sentimentos positivos. Até o momento ninguém apresentou algo que trouxesse uma lembrança negativa. 
Qual o benefício mais direto que você considera tem sido propiciado aos participantes? 
O benefício que podemos observar nos participantes do "Tecendo a Vida" é a alegria que reflete em cada olhar, em cada sorriso e também por começarem a ver e sentir essa fase da vida de forma positiva, pois compreendem que a faixa etária que chamamos de 3ª idade faz parte dos ciclos da existência. Notamos que ficam felizes em partilhar esses momentos com todos.  
Algo mais que gostaria de relatar? 
Em 2011 realizamos um trabalho com o Conselho Municipal do Idoso de Campinas e a PUC de Campinas, para a criação de um Manual onde estão todas as informações sobre os grupos de idosos e suas atividades específicas, bem como os atendimentos existentes em nossa cidade, facilitando a todos para que encontrem o tipo de atendimento de que necessitam, mais próximo de onde moram. O grupo “Tecendo a Vida” é o único grupo que pertence a um Centro Espírita e realiza esse tipo de trabalho procurando levar conhecimento, troca de experiências e emoções, mas existem trabalhos maravilhosos que são realizados para idosos e ficamos felizes em dar nossa pequena contribuição.
Em cada encontro do "Tecendo a Vida" faz-se presente um profissional – de diferentes áreas – que promove um trabalho interativo com o grupo. Já estiveram conosco: médicos, nutricionistas, filósofos, professora de danças circulares, professor de educação física, psicólogos etc.
Esperamos que esse grupo continue pelo tempo que for necessário e que tenha interessados que o multipliquem em suas localidades. Para isso, me disponho a passar todo o roteiro de como realizar esse trabalho e agradeço pela grande oportunidade de divulgação de nosso trabalho, oferecida através desta entrevista.
 Fonte: Retirado de O Consolador uma Revista semanal de Divulgação Espírita



sábado, 29 de março de 2014

SEJAP E O GRAVE ESQUEMA DE CORRUPÇÃO

sábado, 29 de março de 2014

Sejap e o grave esquema de Corrupção!!!

A corrupção na Sejap tem o apoio de Roseana Sarney.

Sinceramente, eu sabia que a corrupção na Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária era deslavada, mas não avaliava o tamanho da sujeira e dos desvios de recursos públicos. De acordo comdocumento do Movimento Auditores Unidos Contra a Corrupção, mais de 1,5 milhão de reais por mês são gastos sem amparo legal na farra de contratados que não trabalham na atividade meio da Sejap.   

Através da Portaria 035 de 01/04/2013, do Secretário Sebastião Uchôa, publicada no Diário Oficial do Estado de 04/04/2013,foram criados os cargos de recepcionista, advogado, jornalista, assistente jurídico, terapeuta ocupacional, secretaria de gabinete, motorista executivo, assessor de escritório, farmacêutico, professor de educação física, cirurgião-dentista, auxiliar de educação física, psicólogo, arquiteto, coordenador de assistência jurídica, coordenador de assistência educacional, produtora de multimídia, assistente social, radialista, repórter fotográfico, chefe de ascom, técnico em contabilidade, engenheiro, assistente de projeto, designer gráfico, nutricionista, coordenadora de terapia ocupacional, fotógrafo e várias outras categorias.

O mais grave é que a Sejap tem um contrato com a empresa Gestor Serviços, em que formalmente só prevê a contratação de copeiras, serventes, atendentes, pessoal de limpeza e vigilantes. Através da Portaria 035, de responsabilidade do secretário Sebastião Uchôa, a empresa Gestor Serviços recebeu a autorização para a contratação de profissionais, sem qualquer processo seletivo, por edital público de convocação como determina a lei, além de as 294 pessoas contratadas por meio da empresa Gestor Serviços Empresariais Ltda, que não trabalham. 

Um dos grandes absurdos constatados pelo Movimento Auditores Unidos Contra a Corrupção reside na contratação de 37 assistentes jurídicos, que não têm inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil. De acordo com o documento mais de 15 milhões de reais foram utilizados para corrupção, no sentido de atender indicações politicas e esquemas para colocar apadrinhados em folha de pagamento sem trabalhar.

 Os recursos desviados dariam perfeitamente para resolver, em um ano, o problema da superlotação do Sistema Penitenciário, fazendo reformas nas unidades prisionais já existentes. Segundo o Movimento Auditores Unidos Contra a Corrupção, a Controladoria Geral do estado e o Ministério Público foram alertados para a grave situação, mas é desconhecido se houve a adoção de qualquer medida pelas duas instituições. O mais grave é que há indícios de que pessoas do próprio judiciário fizeram muitas indicações para inchar a folha de contratados. A verdade que hoje tem mais gente dependurada no grande “cabidão”, do que agente penitenciário trabalhando efetivamente no sistema penitenciário.

 O documento destaca que só no exercício de 2013, a Sejap gastou mais de 135 milhões de reais com fornecedores e prestadores de serviços, sem a folha de pagamento do pessoal efetivo que é de 42 milhões de reais. As denuncias estão em uma de mais de 200 páginas, registrando outros contratos espúrios e a relação nominal das 294 pessoas com os valores que recebem brutos e líquidos. O verdadeiro dossiê é de causar indignação, principalmente quando se vê que os presos das unidades prisionais vivem em verdadeiros chiqueiros, como definiu umdesembargador do Tribunal de Justiça.

Gradativamente vou mostrar detalhes da corrupção que sem dúvidas é maior herança do governo Roseana Sarney, a que tem alimentado as desigualdades sociais, a fome, a miséria, a exclusão social, sem saúde, sem educação, sem produção de alimentos. O secretário Sebastião Uchôa, bem que pode se pronunciar sobre os fatos.

Do blog de Aldir Dantas
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" A FORÇA DA MULHER MODERNA"

sábado, 29 de março de 2014

JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF
Minha amiga, não posso acreditar no que me dizes. É verdade que já ouviste muito marido dizer que sua mulher não sabe cozinhar? Diga-lhe que, se quiser uma cozinheira, é só pagar...
Também ouves muita gente, no trânsito dizer que mulher não sabe dirigir? Isso é despeito, amiga, a maioria dos acidentes ocorre com os homens ao volante.
É ridículo ouvir uma cantada grosseira; por vezes, é mais que isso, é de dar medo. Um animal assim, não tem educação e, principalmente, falta-lhe caráter. Nenhuma mulher, ouviu bem, meu caro? Mulher alguma gosta de se sentir um objeto nas mãos de um homem.
Uma amiga reclamou comigo que, convidada a participar de um programa de bate-papo sobre futebol, foi tratada com o maior desprezo. Um dos participantes, com a intenção maldosa de humilhá-la, perguntou-lhe qual era a escalação do time dela.
Sabe o que ela fez? Respondeu com a mesma pergunta: primeiro você cita o nome e a posição de cada jogador do seu time... Ele emudeceu na hora. Não sabia o nome de metade dos jogadores... Foi então que ela citou não somente os titulares, como também os reservas. Do time dela e do dele.
Humilhou, não é mesmo, amiga? Bem-feito.
E as piadinhas com a mulher? Se é loura, é burra; se trabalha em atividades predominantemente masculinas, é sapatão ou mal amada; se anda sozinha, à noite, na rua, ou toma uma cerveja sozinha, no bar, está procurando homem. Quanto absurdo, meu Deus!
Pois a mulher moderna está se lixando para os preconceitos: se gosta de tatuagem, usa; se a roupa curta lhe é prazerosa, veste; se gosta de uma boa balada, vai com os amigos, vai só, mas vai; se é solteira ou casada, fala sobre sexo com a maior naturalidade; se gosta de um cara, diz-lhe isso, com toda a graça feminina; pois, para a mulher atual, não existe tabu em relação a nenhum assunto.
É assim que a mulher de hoje vem conquistando seu espaço e sua liberdade. Só lhe falta uma coisinha: os machões aprenderem a respeitá-la e os patrões, a remunerá-la com o mesmo salário que recebem seus colegas para fazerem o mesmo trabalho.
A história da Eva ter seduzido Adão ao lhe oferecer a maçã, no paraíso, após ter sido criada de uma costela dele, precisa ser revista, urgentemente. O que ocorreu ali foi o seguinte: como sem a mulher não existe qualquer ser humano, pois ela é que é cocriadora, com Deus, o Senhor lhe disse:
— Mulher, a partir de hoje, terás um companheiro carnal, pois não é bom que estejas só. Ele ficará encarregado de proteger-te e de prover tudo o que for necessário para a vida do casal e de seus filhos, que serão fruto do amor de ambos. Se um dia o homem bancar o engraçadinho e se meter a te dar ordens, a te oprimir e desrespeitar, logo, farei de ti um ser mais completo que ele.
E foi assim, amiga, que a mulher se tornou, nos dias de hoje, tão ou mais inteligente que o homem, tão ou mais eficiente que ele, nas atividades profissionais e tão capacitada quanto ele no comando do fogão, da geladeira e da vassoura, entre outras atividades caseiras.        Se teu marido não quiser dividir, contigo, o serviço de casa, após um dia estafante de trabalho fora, para ambos, passa-lhe um sabão.
— Mas, Machado, sendo ele, ainda, mais forte do que eu, não poderia reagir com violência?
— Ai dele, se fizer isso! Lei Maria da Penha nele!
Visite o blog Jorge, o sonhador: http://www.jojorgeleite.blogspot.com.br/

sexta-feira, 28 de março de 2014

É CERTO DOAR ÓRGÃOS PARA FINS DE TRANSPLANTE?

sexta-feira, 28 de março de 2014


Um leitor nos pergunta: Qual é o posicionamento espírita no tocante à doação de órgãos? Com a pergunta, diz-nos o leitor ter ouvido no meio espírita comentários tanto a favor como contra. Afinal, quem está certo?
É bom explicar, inicialmente, que Allan Kardec não tratou do tema doação de órgãos, uma prática impensável em sua época, e por esse motivo não existe na Doutrina Espírita algo que nos fale sobre doação de órgãos para fins de transplante.
Os autores espíritas posteriores a Kardec, tanto os encarnados quanto os desencarnados, jamais se manifestaram contra a doação para tal finalidade.
De fato, quando surgiram na Terra os primeiros casos de transplante de coração houve quem entendesse que doar um órgão poderia constituir um erro, porque, ao fazê-lo, a pessoa estaria interferindo indevidamente no curso de uma prova que o beneficiário da doação teria de enfrentar.
Essa ideia, absolutamente equivocada, não perdurou muito tempo. Chico Xavier, por exemplo, respondendo a uma pergunta que lhe foi feita na época, afirmou peremptoriamente que devemos, sim, doar os órgãos prestantes a quem deles necessita, do mesmo modo que doamos uma roupa usada, um calçado, um objeto qualquer a uma pessoa carente.
Dr. Jorge Andréa, conhecido autor e médico espírita, também se posicionou na ocasião afirmando que os transplantes tinham vindo para ficar e que nenhuma religião tem o direito de opor obstáculo às conquistas da Ciência, sobretudo quando essa conquistas prolongam a vida e ampliam as possibilidades de progresso da criatura humana.
Devemos ser, e certamente o somos, contrários, sim, às práticas que levam à morte – como o aborto e a eutanásia, em todas as suas formas. Mas jamais poderíamos, em nome do Espiritismo, desaprovar as práticas que valorizam a vida, como o é a doação de órgãos, cientes da importância que o processo reencarnatório tem na vida de todos nós.

quinta-feira, 27 de março de 2014

SOBRE DEVOLUÇÃO DE IMPOSTO SINDICAL PARA, CATEGORIAS BITRIBUTADAS

 
Sobre Devolução do Imposto Sindical para as categorias que foram bitributadas
Informamos com satisfação que o Acordo Extrajudicial feito entre SINTSEP, Sinproesemma e Sintaf para devolução do imposto sindical cobrado duplamente dessas categorias fosse devolvido aos servidores, foi homologado pela justiça no dia 19 de março de 2014 (quarta-feira). Agora, falta pouco para esses companheiros e companheiras terem seu dinheiro de volta. No momento que a Secretaria de Gestão e Previdência – Segep for notificada pela Justiça, ela terá um prazo de 48 horas para fazer a devolução do desconto do imposto sindical dessas duas categorias que foram bitributados contra nossa vontade.
 
É IMPORTANTE QUE TODOS OS SERVIDORES ATENTEM PARA ALGUMAS QUESTÕES SOBRE IMPOSTO SINDICAL:
1. O IMPOSTO SINDICAL É ANUAL E OBRIGATÓRIO
Como já informamos muitas vezes aqui, no nosso boletim, o imposto sindical é cobrado de todos os trabalhadores brasileiros uma vez por ano, sempre no mês de março, de maneira compulsória, ou seja, é obrigatório, previsto em Lei.
O que acontecia é que até há alguns anos, os servidores públicos não eram tributados e agora são. Então, todos os anos, no mês de março, cada servidor terá um dia de trabalho descontado no seu contracheque.
2. O IMPOSTO SINDICAL TEM VÁRIAS DESTINAÇÕES. NÃO CONFUNDA COM BITRIBUTAÇÃO
O imposto sindical equivale a 100% de um dia de trabalho, que é dividido assim: 60% - para o sindicato da categoria; 5% - para confederação; 15% - para Federação; 10% - para a Central Sindical; e 10% - para a conta especial do FAT (Fundo de Amparo do Trabalhador), administrado pelo Governo Federal.
Hoje, os servidores estaduais do Maranhão só estão descontando 80% do dia de trabalho, porque a nossa Central (CUT) não recolhe o imposto sindical e o percentual do FAT também não foi recolhido.
Assim, quando você paga para seu Sindicato e para a Federação, não é bitributação, é apenas a divisão de um imposto só, como previsto em Lei. Bitributação seria como aconteceu com os companheiros da educação e da fazenda, que descontaram, no mesmo ano, duas vezes, para dois diferentes sindicatos, por erro do Governo do Estado.
3. NÃO CONFUNDA IMPOSTO SINDICAL COM CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
O Imposto é obrigatório por lei para TODOS e é recolhido apenas uma vez ao ano. A Contribuição Social é aquele valor mensal que você desconta para o Sindicato no qual você se associou, ou seja, você se filiou por livre e espontânea vontade e autorizou o desconto da contribuição como associado, porque você entendeu a importância do Sindicato para nossa luta por dignidade e valorização.
Sua contribuição mensal mantém o Sindicato funcionando e permite as ações políticas, tornando a entidade mais forte e mais independente.
4. SOBRE O IMPOSTO SINDICAL DE 2014
O Imposto sindical está sendo descontado em 2014, como será todos os anos, por força da Lei. No entanto, o SINTSEP NÃO FICARÁ COM O IMPOSTO DO PESSOAL DO MAGISTÉRIO E TÉCNICOS DE EDUCAÇÃO, NEM COM O IMPOSTO DOS AUDITORES E TÉCNICOS DA FAZENDA. Esses profissionais estão descontando o imposto e está aparecendo o nome do SINTSEP no contracheque, mas o valor será repassado aos sindicatos específicos dessas categorias: o SIMPROESSEMA e o SINTAF.
Isso se deve ao Acordo Extrajudicial (homologado na Justiça), realizado entre SINTSEP, SINTAF e SIMPROESSEMA. Inclusive, o  SIMPROESSEMA enviou ofício à SEGEP (veja em anexo), no dia 18 de março, requerendo que o Acordo seja fielmente cumprido pela Secretaria, tanto no aspecto da devolução do imposto dos anos anteriores, cobrado duplamente em 2013, como no que diz respeito ao imposto de 2014, que deve ser repassado aos sindicatos específicos.
Assim,  o SINTSEP NÃO ESTÁ RECEBENDO O IMPOSTO SINDICAL DESSES PROFISSIONAIS.
 
FESTA DAS MÃES VEM AÍ!
O SINTSEP-MA já está organizando a tradicional Festa das Mães, realizada anualmente no mês de maio, para homenagear essas mulheres especiais.
Buffet de excelente qualidade, boa música e vários prêmios para sorteio, desses de encher os olhos, especialmente para as mães sócias do SINTSEP.
Agende aí: Dia 04 de Maio (Domingo) e aguarde outras informações.

Fonte;  Matéria reproduzida de Cleinaldo Lopes presidente SINTSEP

quarta-feira, 26 de março de 2014

"VIDA NA TERRA VEIO DO ESPAÇO"



Vida na Terra Veio do Espaço

A Folha de São Paulo, edição de 15 de março de 1993, registrou uma reportagem intitulada: "POEIRA DO SISTEMA SOLAR INDICA QUE A VIDA NA TERRA TERIA VINDO DO ESPAÇO". Cientistas dos Estados Unidos descobriram na poeira do Sistema Solar a presença de uma molécula necessária ao surgimento da vida, nos moldes que se conhece na Terra. Essas moléculas são substâncias orgânicas - que contêm átomos de carbono - denominadas de poliaromáticos, um tipo de composto complexo que apresenta vários anéis de átomo de carbono.
 As medições foram feitas por cientistas da Universidade de Stanford, na Califórnia, e da Universidade de Washington, em St. Louis, Missouri. Segundo Richard Zare, líder dos cientistas, as moléculas orgânicas em partículas conseguem se manter sem alterações nas duras condições do espaço. Inclusive a teoria de que a vida na Terra teria vindo do espaço tem o seu maior defensor no astrofísico Fred Hoyle.
Há mais de meio século o Espírito Emmanuel, através das mãos de Francisco Cândido Xavier, no livro de sua autoria intitulado A Caminho da Luz, capítulo primeiro, ensina que quando serenaram os elementos do mundo nascente (Terra), quando a luz do Sol beijava, em silêncio, a beleza melancólica dos continentes e dos mares primitivos, Jesus reuniu nas alturas os intérpretes divinos do seu pensamento. Viu-se, então, descer sobre a Terra, das AMPLIDÕES DOS ESPAÇOS ILIMITADOS, uma nuvem de forças cósmicas que envolveu o imenso laboratório planetário em repouso. Daí a algum tempo, na crosta solidificada do planeta, como no fundo dos oceanos, podia-se observar a existência de um elemento viscoso que cobria toda a Terra.
Estavam dados os primeiros passos no caminho da vida organizada. Com essa massa gelatinosa, nascia no orbe o protoplasma e, com ele, lançara Jesus à superfície do mundo o germe sagrado dos primeiros homens.
Essa matéria viscosa, amorfa, era o celeiro sagrado das sementes da vida orgânica. O protoplasma foi o embrião de todas as organizações do globo terrestre, e, se matéria (viscosa), sem forma definida, cobria a crosta solidificada do planeta, em breve a condensação da massa dava origem ao surgimento do núcleo, iniciando-se as primeiras manifestações dos seres vivos. Ensina Emmanuel ainda, no segundo capítulo da citada obra, que as forças espirituais que norteiam os fenômenos terrestres, sob a orientação do Cristo, estabeleceram, na época da grande maleabilidade dos elementos materiais, uma linhagem definida para todas as espécies, dentro das quais o princípio espiritual encontraria o processo de seu acrisolamento, em marcha para a racionalidade. Os peixes, os répteis, os mamíferos tiveram as suas linhagens fixas de desenvolvimento e o homem não escaparia a essa regra.
Como podemos inferir nesse e em diversos outros pontos científicos, o Espiritismo chegou na dianteira. Consciente disso, e tendo uma visão extraordinariamente avançada, o mestre Allan Kardec asseverou com altíssima oportunidade: "O ESPIRITISMO CAMINHA AO LADO DA CIÊNCIA, PORÉM NÃO SE DETÉM ONDE A CIÊNCIA PARA".

Fonte: EVOC  Luz Na Mente autor: Jorge Hessen