sexta-feira, 31 de maio de 2013

OFÍCIO ENCAMINHADO AO SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE RICARDO MURAD

fício encaminhado ao secretário de saúde Ricardo Murad
Ofício nº.145/2013
São Luís, 28 de maio de 2013

De: Sintsep
Para: Dr. RICARDO MURAD – Secretário de Estado de Saúde
Nesta.

Senhor Secretário,

                                               Vimos através deste expediente solicitar esclarecimentos acerca de reclamações de servidores da secretaria de saúde preocupados com o repasse da gestão das unidades de saúde do serviço público estadual para a iniciativa privada e, consequentemente, a terceirização da mão de obra, em detrimento dos servidores efetivos, que estão sendo transferidos ou colocados à disposição sem critérios justificáveis.

                       Queremos ressaltar Senhor Secretário, que se confirmados essas denúncias, essa é uma situação que se contrapõe com a campanha que vem sendo publicizada pelo governo do estado, voltada para a valorização do servidor.     

                                               Temos a compreensão que a qualidade no atendimento do serviço de saúde dispensado ao público, passa, sobretudo, pela qualificação, valorização e condições de trabalho decente oferecida ao servidor efetivo e de carreira, o que infelizmente, ainda não é uma realidade nos locais de trabalho. Entretanto temo observados que apesar dessas dificuldades o servidor não mede esforço em sua atividade laboral, para prestar com zelo e eficiência um atendimento ao povo com dedicação e experiência.   
                                              
                                               Sabemos que por falta de concurso público o número de servidores nas unidades de saúde é insuficiente, mas, ainda assim, jamais podemos desprezar o trabalho e a experiência desses trabalhadores públicos por outros terceirizados, que, na maioria das vezes, carecem de qualificação, experiência e compromisso com o serviço público.

                                               Entendemos que a política pública de saúde deve ser direcionada à sociedade, principalmente, a parcela mais humilde da população, através da participação ativa dos servidores efetivos compromissados, e conhecedores dos seus direitos e obrigações. Porém jamais podemos esquecer a valorização do trabalhador público estadual, sobretudo levando em consideração a dignidade da pessoa humana e o respeito a uma grande parcela de sua vida dedicado ao serviço público estadual. Neste sentido Senhor Secretário, solicitamos de Vossa Excelência, com a máxima urgência, audiência para tratarmos do tema exposto acima, bem como do reajuste da gratificação de produtividade do SUS, que está congelada desde 2009.
               
Atenciosamente,
 
CLEINALDO LOPES
Pres. do SINTSEP/MA
S

CONVITE DE URGÊNCIA

É chegado pois, o momento, espíritas, de reflexionarmos em torno das nossas responsabilidades.

O tempo urge. Não mais amanhã. É agora. Agora soa a hora da nossa libertação.

Por muito tempo caminhamos por estradas difíceis, perdemo-nos em caminhos acidentados pelas nossas paixões, tombamos, irremediavelmente nos abismos do egoísmo e, deixamos Jesus à margem.

Comprometemo-nos servir, abraçados aos ideais de solidariedade. E, de imediato, jugulados ao câncer das paixões, mudamos de atitude. Que temos feito de Jesus, meus filhos?

Utilizamo-nos da Sua presença de Cordeiro de Deus para nos erguermos a posições efêmeras e enganosas, longe do serviço de construção do mundo íntimo.

Usamos o Seu nome para escravizar e levar ao exílio muitas vidas, destruir ideais. Apesar disso não conseguimos retirá-lO de nosso coração.

Quem encontra Jesus, não mais é o mesmo. Impregnado pela suave misericórdia e, de amor banhado, altera-se completamente...

Não basta pois conhecer Jesus. É necessário entregar-Lhe a vida para que Ele a conduza. Recebendo os Filhos do Calvário como irmãos; distendendo a compaixão e a caridade em Seu nome para que fiquemos como cartas-vivas assinalando a nossa passagem na Terra.

Não posterguemos mais a oportunidade de servir.

Este é o nosso momento de iluminação.

Voltai aos vossos lares tocados por Jesus.

Dai notícia da Sua presença em vosso coração a todos, pela cordura, pela humildade, pela misericórdia.

...E, se vos perseguirem, se vos maltratarem, se vos odiarem, perdoai porque eles não sabem ainda o que fazem.

Sede vós aqueles que têm a honra de amar, e de amar até sofrer.

Que Ele nos abençoe, meus filhos, são os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,



pelo Espírito Bezerra de Menezes, Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco na noite de 05 de agosto de 2003 ao término da Conferência de reinauguração do salão nobre da Federação Espírita Brasileira na Avenida Passos, 30, Rio de Janeiro..
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quarta-feira, 29 de maio de 2013

É UM MILHÃO O INCENTIVO PARA CONSTRUÇÃO DE UNIDADE DE CAPS AD III E CAPS III CONFORME A PORTARIA 615




Ministério da Saúde
Gabinete do Ministro
PORTARIA Nº 615, DE 15 DE ABRIL DE 2013
Dispõe sobre o incentivo financeiro de investimento para construção de Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e Unidades de Acolhimento, em conformidade com a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Art. 4º O incentivo financeiro de investimento para construção se destina à construção dos seguintes tipos de estabelecimentos:
I - Centro de Atenção Psicossocial I (CAPS I);
II - Centro de Atenção Psicossocial II (CAPS II);
III - Centro de Atenção Psicossocial i (CAPS i);
IV - Centro de Atenção Psicossocial AD (CAPS AD);
V - Centro de Atenção Psicossocial AD III (CAPS AD III);
VI - Centro de Atenção Psicossocial III (CAPS III);
VII - Unidade de Acolhimento Adulto;
VIII - Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil.
Parágrafo único. Os estabelecimentos de saúde contarão, no mínimo, com área física e distribuição de ambientes estabelecidos para o respectivo tipo, conforme regras e diretrizes técnicas fixadas pelo Ministério da Saúde, cujo acesso encontra-se disponível no sítio eletrônico http://www.saude.gov.br/mental.
Art. 5º O valor dos incentivos financeiros a ser destinado pelo Ministério da Saúde para o financiamento da construção dos CAPS e das Unidades de Acolhimento varia de acordo com cada tipo de estabelecimento descrito no art. 4 º, nos seguintes termos:
I - CAPS I, II, i e AD: R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais);
II - CAPS AD III: R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais);
III - CAPS III: R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais);
IV - Unidade de Acolhimento Adulto: R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais); e
V - Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil: R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais).
§ 1º Caso o custo final da construção seja superior ao incentivo financeiro repassado pelo Ministério da Saúde, a respectiva diferença de valores deverá ser custeada por conta do ente federativo proponente, conforme pactuação na Comissão Intergestores Bipartite (CIB).
Rosário sediará o CAPS AD III  e Axixá sediará o CAPS III

SERVIDORES DO COLÉGIO CINTRA EM SÃO LUÍS - MA CONQUISTARAM O DIREITO DE RECEBER 30% DE INSALUBRIDADE

Servidores do Colégio Cintra conquistam o direito de receber 30% de insalubridade

A 1ª vara da fazenda pública de São Luís julga procedente ação do SINTSEP objetivando a implantação da gratificação de insalubridade para os filiad@s do Colégio Cintra em São Luís, em um percentual de 30%, com a indenização retroativo à 25 de março de 2004, com juros e correção monetária. Parabéns aos servidores do Colégio Cintra! Por mais outra conquista do SINTSEP/MA. Abaixo a íntegra da sentença:


Sexta-feira, 10 de Maio de 2013
478 dia(s) após a movimentação anterior
ÀS 12:00:50 - JULGADA PROCEDENTE A AçãO
AÇÃO ORDINÁRIA Processo n.º : 10255/2008 Autor : Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado do Maranhão - SINTSEP/MA Réu : Estado do Maranhão e Outro SENTENÇA Trata-se de AÇÃO ORDINÁRIA ajuizada pelo SINDICATO DOS TRABALHADORES NO SERVIÇO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO - SINTSEP/MA em face do ESTADO DO MARANHÃO e da FUNDAÇÃO NICE LOBÃO, em que pretende ver reconhecido o direito ao adicional de insalubridade dos substituídos listados nas Portarias 12/2004 e 13/2004. Em síntese, alegou que, os substituídos são servidores públicos estaduais, regidos pela Lei Estadual nº 6.107/94, todos ocupantes de cargos efetivos vinculados a Administração Pública Estadual, lotados na Fundação Nice Lobão/CINTRA. Aduziu que através do Laudo nº 019/2004 da Supervisão de Perícias Médicas e Medicina do Trabalho elaborado nos autos do Processo nº 600/2003 - Fundação Nice Lobão - CINTRA fora reconhecida por Junta Médica Oficial o direito a percepção de adicional de insalubridade para 72 (setenta e dois) servidores daquela Fundação, bem como, através do Laudo nº 27/2004 nos autos do Processo nº 285/2003, para vários outros servidores mais da referida Fundação. Asseverou que o referido direito fora reconhecido mediante as Portarias nº 12/2004 e 13/2004, publicadas no Diário Oficial de 25 de maio de 2004, contudo, os substituídos jamais receberam o benefício, muito embora o referido adicional tenha sido pautado com base em laudos oficiais e na legislação pertinente. Ao final, após citar legislação e jurisprudência acerca do assunto, requereu a condenação dos réus ao pagamento do adicional de insalubridade aos substituídos listados nas Portarias 12/2004 e 13/2004, no percentual de 30% (trinta por cento), devendo a condenação abranger as parcelas vencidas desde 25 de março de 2004, data da publicação das Portarias, e vincendas até a efetiva implantação do adicional, bem como os reflexos dessas diferenças, vencidas e vincendas, sobre gratificação natalina, férias, adicional de férias, adicional de tempo de serviço e demais parcelas e adicionais remuneratórios, tudo devidamente corrigido. Juntou os documentos de fls. 11/74. Regularmente citado o Estado do Maranhão contestou o feito às fls. 86/102 alegando em síntese, ilegitimidade passiva, inépcia da petição inicial por ausência de documentos imprescindíveis à propositura da ação, alegando ainda pedido genérico e ilíquido e inidoneidade da documentação acostada, por se tratarem de simples cópias. No mérito requereu a improcedência da ação. A Fundação Nice Lobão contestou o feito às fls. 205/211 alegando em preliminar, conexão com o Processo nº 3434/2005 em trâmite na 2ª Vara da Fazenda Pública desta Capital, por entender que possuem o mesmo objeto e causa de pedir, pugnando no mérito pela improcedência da ação. Replica acostada às fls. 224/227 rechaçando os argumentos O Ministério Público em Parecer de fls. 234/237, manifestou-se por não intervir no feito, alegando que o objeto da presente ação envolve apenas interesse público patrimonial da Fazenda Pública Estadual e interesse individual disponível da autora. Intimados para especificarem as provas que ainda pretendiam produzir, a parte autora informou às fls. 242 que não mais pretendia produzir provas, tendo os requeridos permanecidos inertes, conforme certidão de fls. 248. É a síntese necessária. DECIDO. Cumpre observar que o ordenamento jurídico brasileiro permite que o juiz conheça diretamente do pedido, proferindo sentença, nos casos em que a controvérsia gravite em torno de questão eminentemente de direito ou sendo de direito e de fato, não houver, necessidade de produzir prova em audiência. Desse modo, cabível é o julgamento antecipado da lide (CPC, art. 330, I), o que ora faço, em atenção aos princípios da economia e da celeridade processuais. Compulsando os autos, verifico que a controvérsia em questão cinge-se em aferir acerca da legalidade ou não da concessão do referido adicional de insalubridade aos substituídos listados nas Portarias 12/2004 e 13/2004. Primeiramente entendo devido o apreço das questões preliminares suscitadas nas peças de defesa. O estado do Maranhão alegou como preliminares sua ilegitimidade passiva, inépcia da petição inicial por ausência de documentos imprescindíveis à propositura da ação, alegando ainda pedido genérico e ilíquido e inidoneidade da documentação acostada, por se tratarem de simples cópias. A Fundação Nice Lobão por sua vez, alegou conexão com o Processo nº 3434/2005 em trâmite na 2ª Vara da Fazenda Pública desta Capital, por entender que possuem o mesmo objeto e causa de pedir. No que concerne a preliminar de ilegitimidade passiva levantada pelo Estado do Maranhão, entendo que a mesma não merece prosperar vez que todos os substituídos são servidores públicos estaduais efetivos, portanto, não há que se falar em ausência de legitimidade passiva do Estado do Maranhão neste feito. Quanto a preliminar de inépcia da petição inicial por ausência de documentos imprescindíveis a ação também entendo descabida tal alegação, pois, devidamente instruída está a inicial. Em relação a pedido genérico e ilíquido não consigo vislumbrar tal fato, pois entendo perfeitamente delineado o pedido requerido. No que diz respeito a inidoneidade da documentação acostada, por se tratarem de simples cópia, também vou rejeita-la, pois, a Lei 11.925/2009, reconheceu ao advogado a fé pública, estabelecendo que o documento em cópia oferecido para prova poderá ser declarado autêntico pelo próprio profissional, sob sua responsabilidade pessoal. Portanto, hei por bem rejeitar também esta preliminar. A Fundação Nice Lobão, por sua vez, alegou como preliminar a conexão com o Processo nº 3434/2005 em trâmite na 2ª Vara da Fazenda Pública desta Capital, por entender que possuem o mesmo objeto e causa de pedir, contudo, em que pese tal alegação, entendo também que esta não merece prosperar, pois, como se sabe, somente há conexão quando for comum o objeto ou a causa de pedir, o que ao meu entender não ocorre no caso em tela. Ultrapassadas as questões preliminares, passo agora ao apreço do mérito propriamente dito. Do exame detalhado do presente caso, entendo pertinentes os argumentos da parte autora, conforme se passa a demonstrar. Neste passo, cumpre definir que o regime jurídico aplicável aos substituídos em questão é o de servidor público municipal, cuja tipificação ocasiona uma série de prerrogativas inerentes à Administração Pública, visando à consecução do interesse público primário, através de normas de Direito Público, fixadoras de princípios e regras que regem a relação do Estado com os particulares. A caracterização desses agentes como servidores públicos acarreta, inclusive, a submissão de eventuais lides à competência da Justiça Comum Estadual, em detrimento da Justiça do Trabalho. Nesse sentido, o Supremo Tribunal Federal manifestou-se, em sede de Medida Cautelar na ADI 3.395-6/DF, concedendo interpretação conforme à nova redação do inciso I, do art. 114 da Constituição Federal, dado pela Emenda Constitucional nº 45/2004. Ilustrativo, nesse aspecto, o seguinte julgado: "O disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária, entendida esta como a relação de cunho jurídico-administrativo originada de investidura em cargo efetivo ou em cargo em comissão". (Rcl 4.785-MC-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 17-12-07, DJE de 14-3-08). (in A Constituição e o STF, página 1057, arquivo disponível no site , acessado em 22 de maio de 2009)." Corroborando esse entendimento, o mesmo Tribunal, em acórdão dirigido pelo em. Min. Carlos Britto, assentou: "CONSTITUCIONAL. RECLAMAÇÃO. MEDIDA LIMINAR NA ADI 3.357. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. SERVIDORES PÚBLICOS. REGIME TEMPORÁRIO. JUSTIÇA DO TRABALHO. INCOMPETÊNCIA. 1. No julgamento da ADI 3.395-MC, este Supremo Tribunal suspendeu toda e qualquer interpretação do inciso I do artigo 114 da CF (na redação da EC 45/2004) que inserisse, na competência da Justiça do Trabalho, a apreciação de causas instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo. 2. Contratações temporárias que se deram com fundamento na Lei amazonense nº 2.607/00, que minudenciou o regime jurídico aplicável às partes figurantes do contrato. Caracterização de vínculo jurídico-administrativo entre contratante e contratados. 3. Procedência do pedido. 4. Agravo regimental prejudicado". (Rcl 5381, Relator(a): Min. CARLOS BRITTO, Tribunal Pleno, julgado em 17/03/2008, DJe-147 DIVULG 07-08-2008 PUBLIC 08-08-2008 EMENT VOL-02327-01 PP-00136) Essa digressão tem por finalidade, além de ressaltar a competência da Justiça Comum, concluir que as normas regedoras das relações de cunho jurídico-administrativo entre Administração e agente público são específicas e diferentes daquelas aplicáveis aos empregados da esfera privada. A base normativa desse acréscimo na remuneração dos servidores públicos encontra-se no art. 7º, inciso XXIII, da Constituição Federal de 1988 que, de forma geral, prevê esse benefício aos trabalhadores. Especificamente no trato da matéria dos servidores públicos, o legislador constitucional excluiu do rol do art. 39, §3º, a garantia ao adicional de insalubridade a essa categoria. No caso em tela, a parte autora demonstrou a qualidade de servidores públicos estaduais dos substituídos, bem como, as Portarias 12/2004 e 13/2004 do Diretor Geral da Fundação Nice Lobão concedeu o referido adicional aos servidores especificados no quadro anexado as mesmas (fls. 11/24). Portanto, com arrimo nos documentos carreados aos autos, concluo que os substituídos listados nas Portarias 12/2004 e 13/2004 de fato trabalham em local insalubre, portanto, outra solução não há a não ser conceder o direito ora invocado. Do exposto, considerando os argumentos aqui suscitados, JULGO PROCEDENTE o pedido da parte autora, condenando o Estado do Maranhão e a Fundação Nice Lobão a implantação do adicional de insalubridade, em grau médio, de 30% (trinta por cento), na folha de pagamento mensal de cada um dos substituídos listados nas Portarias 12/2004 e 13/2004, bem como, o pagamento do referido benefício de forma retroativa, a contar de 25 de março de 2004, data em que as Portarias supracitadas foram publicadas, bem como, aos reflexos dessas diferenças, vencidas e vincendas, sobre gratificação natalina, férias, adicional de férias, adicional de tempo de serviço e demais parcelas e adicionais remuneratórios, com a devida correção monetária, a partir da data supracitada, pelo INPC. Ressalto que, no período compreendido entre 25 de março de 2004 a 29 de junho de 2009, os juros de mora serão de 1% (um por cento) ao mês. A partir de 30 de junho de 2009, os juros de mora deverão incidir sobre os juros da caderneta de poupança, tendo em vista a publicação da Lei n.º 11.960/2009 no DOU nesta data, que resultou do Projeto de conversão da MP 457/09, alterando a redação antes imposta pela MP 2.180-35/2001 ao artigo 1.º F da Lei 9.494/97, que assim estabeleceu: "Artigo 1.º-F. Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária, remuneração do capital e compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança" E porque se trata de típica obrigação de fazer, imponho aos réus, em caso de descumprimento do preceito, a multa diária de R$ 1.000,00 (Mil reais), cujo o ônus deverá ser igualmente divido. Diante da sucumbência, com base no art. 20, parágrafo 4º do CPC, apreciando eqüitativamente (atendendo ao grau de zelo do profissional, ao lugar da prestação do serviço, a natureza e importância da causa), e, ainda, em consonância com a jurisprudência pátria, condeno o Município de São Luís em honorários advocatícios que fixo em 10% (dez por cento) do valor total da condenação, a serem pagos ao advogado da parte autora. Superada a fase de recursos voluntários, subam os autos ao Tribunal de Justiça do Estado para o reexame necessário (CPC, art. 475, I). Publique-se. Registre-se. Intime-se. São Luís, 29 de abril de 2013. Luzia Madeiro Neponucena Juíza de Direito da 1.ª Vara da Fazenda Pública Resp: 153361

Abraço.

Anteciosamente,

CLEINALDO LOPES
Presidente
Sintsep - MA
Av. Prof. Carlos Cunha, s/n - Sala 14 - Anexo II - Térreo - Santa Eulalia - Casa do Trabalhador
Cep: 65 074 220 São Luis - MA
((98) 3236-5873
((98) 8883-0075 / 8135-8232

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CLEINALDO LOPES
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terça-feira, 28 de maio de 2013

LUÍZA COM TOM JOBIM

Luíza
Tom Jobim
Rua,
Espada nua,
Boia no céu imensa e amarela
Tão redonda a lua.
Como flutua!
Vem navegando o azul do firmamento
E no silêncio lento
Um trovador, cheio de estrelas...
Escuta agora a canção que eu fiz
Pra te esquecer, Luíza.
Eu sou apenas um pobre amador
Apaixonado,
Um aprendiz do teu amor,
Acorda, amor,
Que eu sei que embaixo desta neve mora um coração.
Vem cá, Luíza,
Me dá tua mão,
O teu desejo é sempre o meu desejo
Vem, me exorciza,
Dá-me tua boca
E a rosa louca...
Vem me dar um beijo
E um raio de sol
Nos teus cabelos,
Como um brilhante que partindo a luz
Explode em sete cores,
Revelando então os sete mil amores
Que eu guardei somente pra te dar, Luíza,
Luíza,
Luíza.
Clicando neste link - https://www.youtube.com/watch?v=G7kaXP6dQqs - você ouvirá esta canção na linda interpretação de Simone, com Tom Jobim ao piano.


domingo, 26 de maio de 2013

SEPARAÇÃO RESOLVE?


Os dias atuais têm testemunhado muitas separações conjugais. Nós perguntamos, e gostaríamos que você
respondesse, com toda a sinceridade: a separação resolve?
Embalados pelo suave encantamento do namoro e noivado, os casais entram na barca da paixão e se deixam
levar pelo grande oceano do casamento.
Sentindo ainda as emoções do primeiros tempos, tudo é alegria e contentamento...
A música, o perfume, as flores, os passeios, a comida predileta, tudo é compartilhado com carinho e cada um
faz tudo para agradar o outro.
Na balança das ações, somente o prato das virtudes é utilizado.
Todavia o tempo passa... surgem os ventos, os maremotos, a neblina... E as dificuldades começam...
O casal esquece de estender a ponte do diálogo que, certamente, iria propiciar soluções para os problemas ou
encontrar maneiras de os contornar com sabedoria.
Surgem os conflitos... e na balança das ações começa a pesar mais o prato das imperfeições...
Perguntamo-nos: como poderia aquela alma tão querida de outrora se transformar em uma pessoa cheia de
defeitos? E o outro, seguramente, faz-se os mesmos questionamentos a nosso respeito.
Cada um se isola num canto da barca buscando resolver o próprio problema. O que antes era compartilhado
com carinho e doçura, agora é tratado de forma egoísta e, muitas vezes, injusta.
É bem certo que o suave encantamento do início não é mais o mesmo, todavia ele ainda está lá, basta que o
busquemos.
Iremos descobrir que, com o passar do tempo, os sentimentos amadureceram, se transformaram em amizade, em
companheirismo, em afeto verdadeiro...
Vale a pena que repensemos a nossa situação relativamente ao casamento. Vale a pena lembrar que, os que
estamos em família, não estamos juntos por conta do acaso.
Se o esposo ou esposa não é bem o que desejamos, lembremos de que é o melhor que Deus pôde nos oferecer
para que cresçamos juntos.
Se a barca do nosso casamento está navegando por mares difíceis e as neblinas densas dos problemas o
ameaçam, pensemos nos frutos dessa união: os filhos, que se somaram a nós.
Busquemos colocar na balança todos os momentos de alegria compartilhada...
As pequenas coisas que nos faziam rir antes...
As tantas vezes que o outro nos acarinhou os cabelos nos momentos amargos...
Os chás feitos com ternura nos dias de enfermidades...
As preces dirigidas a Deus, em nosso favor...
Os cabelos brancos, adquiridos juntos... os quilinhos a mais... os vincos na face... os filhos amados...
Todas essas coisas devem ser pesadas antes de decidir pela separação, causadora, em muitos casos, de maiores
dissabores e tormentos.
Pense nisso
Nesses tempos de dificuldades, quando as pessoas buscam a separação por motivos fúteis, lembre-se de que
talvez os dois juntos superem os obstáculos com mais facilidade, se somarem ao invés de dividir.
E se o fato já estiver consumado, não se desespere, busque amar e compreender, rogando a Deus que o abençoe,
abençoando também os demais familiares, que são também, antes de tudo, filhos de Deus.
Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita

sábado, 25 de maio de 2013

FRUTOS


Por: Leda Maria Flaborea

O homem moderno vive a era da inteligência, trazendo frutos desenvolvimentistas nas áreas das Ciências tecnológicas, médicas, de progresso nos transportes, meios de comunicação, segurança, tendo por objetivo tornar sua vida mais confortável, mais segura e mais fácil possível. Frutos do uso racional da inteligência. 
Deve o homem, agora, ingressar em nova era: o tempo do desenvolvimento da humanidade, da sensibilidade, do autoconhecimento para aplicar, de forma equânime, todos os recursos que lhe foram colocados à disposição – para a evolução material – pela Misericórdia Divina. Mas, mesmo vivendo numa época de predominância de tudo que seja material, é indispensável que esse homem, responsável por tanto progresso, faça um balanço de como esses recursos estão sendo utilizados em benefício do próximo – e em seu próprio benefício – para que não se perca a utilidade de tantas descobertas. 
Se isso é verdadeiro para a vida física, muito mais o é para a espiritual. Não nos ateremos a questões irrelevantes ou contestações inócuas, para nos lembrarmos que mesmo diante de quadros aterradores, provocados pelo próprio homem, há pontos de luzes – obra desse mesmo homem – que são inquestionáveis.  
Almas existem que continuam lutando para que o bem prevaleça em situações que, às vezes, nos parecem sem saída ou sem sentido. E, mesmo essas almas, entregues ao trabalho no Bem, sentem o peso de todas as iniquidades praticadas pela humanidade que está sobre o planeta. Por essa razão, é necessário examinarmos a qualidade das nossas ações. É importante verificarmos de que modo estamos praticando os ensinamentos iluminados que Jesus nos deixou. O que estamos deixando de fazer, apesar de não ignorar como fazê-lo. 
O amor ao próximo como a si mesmo não se configura como letra morta, nesse momento pelo qual tanto o planeta como a humanidade que nele habita passam. Muito pelo contrário, nunca se fez tão necessário – nunca mesmo, na história da evolução humana, da qual somos seus agentes – percebermos a importância desse ensinamento; nunca a solidão esteve tão presente; nunca a miséria moral plantou tão fundas raízes; nunca o medo e a angústia foram tão condutores das ações; nunca tamanho vazio existencial tomou conta do homem em seu caminhar. A presença desse vazio, dessa solidão que traz medos e angústias, entretanto, apesar do aparente mal que causam, é sinal de que é preciso modificar algo, preencher esse espaço para que essas dores passem.  
Todo o progresso material conquistado não resolve o problema da existência humana porque ele não está na solução prática da vida física, do corpo, mas nas respostas que o Espírito busca, após haver saciado seus caprichos e desejos e resolvido seus interesses. Ele, o Espírito, quer saber, nessa etapa de sua existência, de onde veio, para onde vai, por qual razão sofre tanto – muitas vezes, mesmo possuindo tudo – e o que fazer para mitigar esse sofrimento. O homem já está se cansando do que tem. A novidade já não o atrai e, como criança em loja de brinquedo, percebe que nada é diferente. Então, ele se pergunta: “O que me falta? Por que esse vazio tão grande, essa insatisfação?”. Falta o acordar para a vida do Espírito, a verdadeira vida.  
Para aqueles que já despertaram e que já iniciaram essa busca, torna-se vital essa avaliação das ações, para que não se perca o esforço, para que a semeadura seja boa e a colheita farta. O homem que luta, que refaz caminhos, que tem a coragem de rever os enganos, colherá os frutos doces da vindima do Senhor. Não sem razão, o meigo Rabi da Galileia ensina-nos que pelos frutos seremos conhecidos.
 

 

sexta-feira, 24 de maio de 2013

RESULTADO DA PACTUAÇÃO REALIZADA NA REUNIÃO DA COMISSÃO INTERGESTORES REGIONAL - CIR ROSÁRIO NO DIA 24 DE MAIO DE 2013

 O ASSUNTO É A IMPLANTAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL. TRATAR DOS PORTADORES DE TRANSTORNOS MENTAIS E DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA
PONTOS DE ATENÇÃO A SER IMPLEMENTADO ROSÁRIO SEDIARÁ O CAPS AD III ÁREA DE ABRANGÊNCIA ICATU, MORROS, AXIXÁ, CACHOEIRA GRANDE, PRESIDENTE JUSCELINO, ROSÁRIO BACABEIRA E SANTA RITA. POPULAÇÃO ATENDIDA 165.169 HAB. ANO DE IMPLEMENTAÇÃO 2013 OBRIGADO
MEU DEUS! FONTE RELATÓRIO DA SECRETARIA DA CIR

PERDOAR E ESQUECER

escrevendo na areia
Perdoar e esquecer

Llúcia Pou Sabaté
Frequentemente, ouvimos falar: “Perdoo, mas não esqueço”. Na verdade, quem diz isto não perdoa, porque guarda rancor. Por isso é dito que não se perdoa de verdade quando, no fundo, não se está disposto a esquecer. Perdoar é esquecer? Ambos produzem o mesmo efeito? Trata-se de uma questão de grande importância, já que o perdão é essencial para uma vida feliz e equilibrada: “Aquele que é incapaz de perdoar é incapaz de amar” (Martin Luther King).
Parece-me que é preciso diferenciar “esquecer”, quando significa ressentimento, e esquecer como “desaparecer da memória”. Vou me referir ao primeiro sentido: é preciso esquecer, “não regateie o perdão: é impossível caminhar com tantas feridas abertas... perdoe todas as velhas feridas e as cicatrize com resinas de amor” (Zenaida Bacardí de Argamasilla). É não querer mal, não há outro caminho. “Perdão é uma palavra que não é nada, mas que carrega sementes de milagres” (Alejandro Casona), sementes semeadas em nossos corações pelo próprio Jesus, que se alimentam até mesmo das ofensas: cada ofensa recebida é uma oportunidade de melhorar nossa capacidade de perdoar, pois, em vez de causar ressentimentos, é estímulo para essa coisa divina chamada perdão.
O paraíso está do outro lado da porta, mas muitos perderam a chave que se chama misericórdia... Todos nós precisamos de amor, de atenção, assim como de poder dar nosso amor aos outros. Por isso, sempre se deve pedir perdão: pelas ocasiões perdidas, pela plenitude não vivida no convívio, pelas palavras não ditas.
Diz uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto. Num determinado ponto da viagem discutiram e um deu uma bofetada no noutro. Este, profundamente ofendido, sem dizer nada, escreveu na areia: “Hoje o meu melhor amigo me deu uma bofetada no rosto”. Continuaram o trajeto e entreviram um oásis. Mortos de sede, ambos correram e o primeiro que chegou se atirou na água sem pensar e, em seguida, começou a se afogar. O outro amigo se atirou na água para salvá-lo. Assim que melhorou, pegou uma faca e escreveu em uma pedra: “Hoje o meu melhor amigo salvou a minha vida.” Intrigado, o amigo perguntou: “Por que, depois de eu ter te feito mal, escrevestes na areia e agora escreves em uma pedra?” Sorrindo, o outro respondeu a ele:
“Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever a ofensa na areia, porque o vento do esquecimento a leva; por outro lado, quando nos faz algo notável, devemos gravá-lo na pedra da memória do coração, onde nenhum vento do mundo poderá apagá-lo”. O erro de muitos é pensar que o perdão deve surgir de seus corações, que é algo que devemos sentir, que deve, de certa forma, “nascer em nós”. Mas o perdão é uma decisão, não um sentimento, porque quando perdoamos não sentimos mais a ofensa, não sentimos mais o rancor.
“Perdoa, que perdoando terás a tua alma em paz e a terá quem te ofendeu” (Madre Teresa de Calcutá).
O perdão é o melhor, não apenas individualmente, mas também para cada sociedade e para o mundo em geral: “À espiral da violência somente arrefece o milagre do perdão” (João Paulo II). De certa forma, todos somos corresponsáveis pelas ações e omissões de cada um, e é a gotinha de cada dia que cria a revolução do amor: “O melhor que podes dar ao teu inimigo é o perdão; a um adversário, tolerância; a um filho, bom exemplo; ao teu pai, deferência; a tua mãe, uma conduta da qual ela sinta orgulho; a ti mesmo, respeito; a todos os homens, caridade” (John Balfour).
Quando alguém é perdoado transforma-se em uma pessoa diferente, ainda que demore a reagir: “Nada encoraja tanto o pecador como o perdão” (William Shakespeare). Isso ocorre porque se sente querido, e muito valorizado, porque as pessoas sempre estão acima dos seus erros (Jutta Burggraf). E, quando cresce a consciência do seu valor, comporta-se melhor. Por outro lado, cresce também quem perdoa, pois “nada nos assemelha tanto a Deus como estarmos sempre dispostos a perdoar” (São João Crisóstomo)”.

Fonte: Almas
http://www.almas.com.mx/almas/artman/publish/printer_2403.php
Tradução: Eduardo Gama
Publicado no Portal da Família em 18/01/2011

quinta-feira, 23 de maio de 2013

NOVA POLÍTICA ANTIDROGAS JÁ SOFRE CRÍTICAS NO SENADO

Apesar de a Câmara não ter encerrado a votação da proposta, senadores reclamam da criminalização do uso de drogas e da falta de diferenciação entre usuários e traficantes. Texto deve começar a ser discutido em junho
Pedro França/Agência Câmara
Randolfe: tratar ususário como criminoso é "um retrocesso"
O projeto ainda nem foi aprovado pela Câmara, mas a nova política antidrogas em discussão no Congresso já encontra resistência entre senadores. E tudo indica que as polêmicas enfrentadas pelos deputados desde o ano passado se repitam no Senado. Criminalização do uso de drogas, punição para grande traficantes e a internação compulsória prometem ser os temas centrais dos debates no próximo mês. Os deputados começaram a votar o projeto na tarde de ontem (22). Conseguiram aprovar o texto base à noite, preservando as propostas centrais elaboradas pelo relator da proposta, deputado Givaldo Carimbão (PSB-AL). No entanto, a oposição começou a obstruir a sessão para obrigar os governistas a votar um projeto que acaba com a contribuição de 10% dos empregadores ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Com a manobra, não foi possível concluir o texto.
Mesmo assim, senadores consultados pelo Congresso em Foco na noite de ontem demonstram ter resistência à proposta. A votação deve ser concluída na próxima semana, começando a tramitar no Senado na primeira semana de junho. As declarações deixam claro que a discussão entre os senadores deve ficar centralizada na criminalização do uso de drogas.
Para os parlamentares, a questão precisa passar necessariamente pela punição aos grandes traficantes e pelo tratamento de saúde aos usuários. O senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP), por exemplo, classifica como “retrocesso” tratar o usuário como criminoso. “Essas assepsias não resolvem. É uma política que fracassou”, afirma o congressista amapaense, complementando que esse é um “discurso fácil”.
“Difícil é o discurso contra o grande traficante, criminalizar a corrupção”, avalia. Para ele, a proposta deve sair ainda mais rígida do Senado por conta do apoio de diversos parlamentares à redução da maioridade penal. “Daqui a pouco vão querer maternidade de segurança máxima”, ironiza.
A proposta em análise na Câmara propõe medidas restritivas de direitos aos usuários de drogas e permite a internação involuntária pelo prazo máximo de 90 dias, além de obrigar a abstinência total como condição de permanência no tratamento.
Por sua vez, o senador Cristóvão Buarque (PDT-DF) avalia que a internação involuntária prevista no projeto deve ser considerada para usuários de crack. “É uma droga suicida. E o suicídio é uma liberdade que o Estado não dá”, explica, complementando que qualquer política antidrogas será insuficiente se não prever, paralelamente, uma política educacional para crianças em tempo integral.
Vice-líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR) destaca que é preciso estabelecer limites de rigor entre usuário e traficante. “O Estado tem o dever de oferecer possibilidades de tratamento. O rigor absoluto contra o usuário é impraticável”, afirma o tucano, que crê na “maturidade” do Senado para analisar a proposta.
: Fonte: Retirado de o Congresso em Foco.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

SINAIS DE ALARME

E a família, como vai?
Você já deve ter ouvido essa pergunta e talvez tenha dado aquela resposta automática: “tudo bem”, sem
compromisso com a verdade.
No entanto, gostaríamos que refletisse um pouco antes de responder.
Fazendo uma avaliação superficial é possível ter a impressão de que está tudo bem, pois é mais fácil admitir
isso do que constatar o contrário e ter que tomar providências sérias.
Como a base de sustentação do lar é o casal, vamos voltar sobre ele a nossa atenção, por alguns instantes.
A rotina diária muitas vezes nos arrasta tão depressa que nem nos damos conta de que algo não está bem, e
vamos deixando para pensar nisso depois. E o depois nunca chega.
Infelizmente, muitos casais só se dão conta disso quando um dos dois pede o divórcio, ou simplesmente
abandona a família.
Para aqueles que desejam, sinceramente, levar adiante o bendito compromisso do casamento, há alguns sinais
de alarme que podem informar a situação de dificuldade antes que a união conjugal se desfaça:
Silêncios injustificáveis quando os esposos estão juntos.
Tédio inexplicável ante a presença do companheiro ou da companheira.
Ira disfarçada quando o marido ou a esposa emite uma opinião.
Saturação dos temas habituais tratados em casa, e fuga para leituras intermináveis de jornais ou inacabáveis
novelas de televisão.
Irritação gratuita sempre que se aproxima do lar.
Desinteresse pelos problemas do outro.
Falta de intercâmbio de opiniões, de diálogo constante.
Atritos repetidos que desencadeiam discussões irritadiças, capazes de provocar agressões desta ou daquela
maneira.
Esses e outros tantos sinais de alarme indicam que a relação está enferma e precisa de socorro urgente.
Portanto, antes que as dificuldades abram abismos intransponíveis e os espinhos da incompreensão produzam
feridas de difícil cicatrização, é justo assumir atitudes nobres e tomar providências para sanar os males.
Assumir a honestidade, que manda abrir o coração um para o outro e permite corrigir as deficiências e
reorganizar o campo da afeição.
É natural que surjam desacertos, mas, ao invés da indiferença ou da separação, busquemos o reajustamento.
Não permitir que o cansaço, a acomodação, a apatia acabem destruindo os laços do afeto, necessários à
manutenção do lar.
Um pouco de compreensão, tolerância, renúncia e amizade são antídotos eficazes para um matrimônio enfermo.
É importante considerar que a pessoa que escolhemos para formar conosco um lar, é alguém que precisa da
nossa ajuda, do nosso ombro amigo, do nosso mais puro afeto.
É preciso, tantas vezes, deixar o egoísmo de lado, o orgulho, o tolo ciúme, e pensar na felicidade real da
família, para que possamos sentir que, de fato, a nossa família vai bem...
***
Para que o casamento dê certo, não é preciso que o esposo e esposa olhem em demasia um para o outro, a fim
de perceber e apontar defeitos e dificuldades.
Mas é necessário que ambos olhem na mesma direção e mantenham acesa a chama do mesmo ideal. O ideal de
construir um mundo melhor a partir da própria família.
Equipe de Redação do Momento Espírita
Baseado no capítulo 35 do livro Sol de Esperança, ed. LEAL

terça-feira, 21 de maio de 2013

O OUVIR QUE ACALMA O CORAÇÃO HUMANO

pessoas dialogando: o ouvir

O ouvir que acalma o coração humano


Por: Nieves García
Alguém da minha família um dia conheceu Ramón Vázquez, um vendedor ambulante de batatas fritas, que tem sempre muita gente no ponto de venda, não só a comprar como a contar algo da sua vida, a pedir um conselho… Ramón Vásquez só estudou até à 4ª série e de psicologia não sabe nada. Na sua terra natal e nos arredores, seu local das batatas é famoso porque as pessoas sempre saem de lá feliz.
Eu também fui ao local das “Batatas Vásquez” para conhecer este homem tão bom. Ao falar com ele, perguntei-lhe como é que vinha tanta gente ver-lhe e ele, sorrindo, disse-me: “As pessoas só precisam ser ouvidas”. “Certo”, disse-lhe, “mas, como é que aprendeu?”. Olhou para trás e assinalando com carinho uma mulher grisalha que pesava batatas, disse-me: “Foi ela que me ensinou há muitos anos. É a minha mulher e adoro-a e… é surda-muda”. Ramón aprendeu a ouvir os outros graças ao amor a uma mulher que não pode falar. Descobriu que o ser humano, todo ele, é uma mensagem viva.
Dizer ser humano é o mesmo que dizer “ser que comunica e se expressa”. Tudo nele se mostra ao outro, porque para que haja comunicação real tem que haver a presença de um emissor e… de um receptor. No homem e na mulher, tudo neles é a expressão deles mesmos. Os seus olhos, o seu corpo, os seus movimentos… expressam-nos como seres inteligentes, livres, por vezes angustiados, cheios de sonhos e projetos, criativos, por vezes cruéis e muitas vezes inseguros.
O que acontece quando uma mensagem não é ouvida? No nosso mundo há muito ruído, muitas palavras, pouco silêncio e menos ainda escuta. Nunca como agora os meios de comunicação foram tão efetivos e variados e nunca como agora, paradoxalmente, o ser humano, pelo menos na sociedade ocidental, passou por tantos problemas de solidão e isolamento. Falta uma escuta real.
Os índices de violência crescem de forma alarmante: a violência contra a mulher, contra o homem, contra as crianças. Calcula-se que já chega a 800.000 o número de crianças obrigadas a serem soldados e treinados para matar. O cidadão comum, que só participa na política quando chegam as eleições e é constantemente bombardeado através da televisão e imprensa com notícias de morte e violência de uns contra outros, sente-se imponente perante esta situação. Gostaria de “fazer alguma coisa” mas o quê?
A violência é como a água que desce por uma montanha. Começa como um pequeno riacho, mas à medida que vai encontrando mais água, vai tomando mais corpo, até ser um rio cuja força de arraste é imensa. A torrente é mais fácil de parar quando se coloca um dique no momento do nascimento. O mesmo acontece com a violência. Quantos conflitos que acabaram em sangue não teriam ocorrido se tivesse havido um esforço real para começar um primeiro diálogo! E para haver diálogo temos que educar o ser humano a ter uma atitude mais simples: temos que aprender a ouvir. Este dique pode ser pequeno… mas pode evitar cataratas de dor.
E isto sim pode fazer qualquer cidadão comum, não? Quando alguém é realmente ouvido, serena. Assim como dizem que a música amansa as feras, ouvir apazigua o coração humano, início de qualquer surto de violência. Temos que aprender a ouvir.
Como aprender a ouvir os outros? Primeiro é querer ouvir, mas mesmo tendo este desejo, há conselhos simples que se podem dar:
  • Acreditar que o outro pode dizer-nos algo que nos interesse e nos interesse muito. “A minha existência sem ti está vazia; fica comigo, fala-me sem palavras, fala-me sendo simplesmente tu”.
  • Procurar o outro , dar-lhe tempo, e tempo de qualidade. Dar-lhe espaço na agenda do nosso coração e depois transmitir-lhe com serenidade esta mensagem: “Tenho todo o tempo do Mundo para ti; não há pressas, eu quero estar contigo ”. Talvez não haja necessidade em dizer: a postura, os gestos do rosto; tudo lhe dá a entender que estamos felizes por ter tempo para ele.
  • Olhar o outro com gratidão sincera. É um olhar que recebe sem exigir nada, para que possamos fazer parte da sua vida nesse momento. É um olhar que não julga e que diz “digas-me o que disseres, para mim é importante porque é importante pra ti”.
  • Perguntar com interesse sincero, chegando a sentir pela resposta muito mais que curiosidade, mas uma verdadeira preocupação. Perguntar com carinho e inteligência, vivendo interiormente o seu drama, a sua alegria, o seu entusiasmo ou o seu lamento.
  • Dar confiança e ajudar para que o outro expresse os seus sentimentos, sem vergonha e com a certeza de que não vai ser julgado: expressar o medo, a insegurança, o entusiamo secreto… Quantas vezes esses sentimentos alimentam a alma como um balão de gás que chega a explodir em forma de agressão quase inconsciente!
  • Valorizar o outro na sua totalidade: a sua pessoa, as suas respostas, as suas ideias fantásticas, a sua forma diferente de ver a vida, as suas decisões, os seus gostos originais… Quem assim valorizamos e admiramos nunca será nosso inimigo. A admiração nasce de um olhar limpo que descobre o bom, o belo, o humano no outro e é capaz de… se assombrar
  • Agradecer , agradecer, agradecer a oportunidade de ouvir, de nos enriquecermos com o que disse. E fazê-lo com o coração. O agradecimento consegue-se pela humildade. Só quem se conhece é capaz de admirar o outro e valorizá-lo na sua justa medida.
Por que é que não começamos a ouvir já hoje e agora quem divide conosco o caminho da vida? Talvez ao nosso marido, homem de poucas palavras; ou à nossa mulher, que não para de falar; ou o nosso filho adolescente, que sente que é odiado pelo mundo inteiro… Se ouvirmos um pouco hoje, talvez dê coragem ao outro para optar também por ouvir.
Quando se ouve o outro, dá-se o primeiro passo para amar; e quando se ama alguém, com que gosto o ouvimos!

Fonte: www. mujernueva.org
 
Publicado no Portal da Família em 11/05/2013

segunda-feira, 20 de maio de 2013

SE EU SOUBESSE O QUE SEI AGORA

Conta-se que o dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua e lhe
falou: Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor conhece tão bem. Poderia redigir um
anúncio para o jornal?
Olavo Bilac, muito solícito, apanhou um papel e escreveu:
Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por
cristalinas e marejantes águas de um ribeirão. A casa, banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranqüila das
tardes, na varanda
Meses depois, o poeta topa com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.
Nem pensei mais nisso, disse o amigo. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha.
Às vezes, para que possamos reconhecer o valor dos tesouros que possuímos, é preciso que alguém nos abra os
olhos. E isso não acontece somente com relação aos bens materiais, mas também no campo afetivo.
Talvez motivados pela rotina ou pela acomodação, passamos a observar apenas as manias ou os pequenos
defeitos daqueles que convivem conosco, esquecendo-nos das qualidades boas que eles possuem.
Não é raro alguém de fora nos surpreender com uma lista de virtudes dos nossos filhos, que passam
despercebidas aos nossos olhos.
Ou, então, um colega que elogia nosso esposo ou esposa ressaltando qualidades que não estamos percebendo.
Esposas que criticam o marido porque ele não abre a porta do carro para ela, não puxa a cadeira para ela se
sentar, esquece o aniversário de casamento, não lhe oferece flores no dia dos namorados...
Essas esposas não levam em conta que aquele mesmo homem é um pai carinhoso, dedicado, é trabalhador,
honesto, e sempre que ela precisa, ele está por perto para ajudar.
Há maridos que desvalorizam suas esposas porque nem sempre estão em dia com a moda, porque os cabelos
brancos não estão bem camuflados, porque não lhe dão atenção integral quando dela necessitam...
Esses esposos certamente não se dão conta do valor que essas mulheres têm. Não percebem quantas noites elas
são capazes de passar acordadas, vigiando o filho doente, e enfrentar dias inteiros de trabalho exaustivo, sem
reclamar.
Não se dão conta de que essas mulheres, tantas vezes, fazem verdadeiros malabarismos financeiros para poupar
o marido de saber que o dinheiro do mês foi curto.
Mães e pais que criticam os filhos porque não atendem a todos os seus caprichos, ou porque nem sempre fazem
as coisas como lhes determinam, esquecidos de que esses garotos e garotas têm muito valor.
São jovens que prezam pela fidelidade, que respeitam opiniões contrárias, que valorizam a família, que se
dedicam a causas nobres, jovens saudáveis e cidadãos de bem.
Assim, não façamos como o comerciante que queria vender seu sítio, e ao ler o anúncio redigido por alguém de
fora, mudou de idéia.
Tenhamos, nós mesmos, olhos de ver, ouvidos de ouvir e sensibilidade para sentir as boas qualidades e as
virtudes daqueles que nos seguem mais de perto.
Você sabia?
Você sabia que há pessoas que nem sempre conseguem demonstrar seus verdadeiros sentimentos?
Talvez por medo de uma decepção ou por timidez, escondem-se atrás de uma couraça de proteção que as faz
sentir-se mais seguras.
E essa forma de isolar-se, muitas vezes pode aparecer disfarçada de agressividade ou de comportamento antisocial.
É por essa razão que precisamos desenvolver nossa capacidade de penetrar os sentimentos das pessoas, um
pouco além das aparências.
Equipe de Redação do Momento Espírita