quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A face moderna da preguiça

Fabio Toledo
Coluna "Assuntos de Família"

Fábio Henrique Prado de Toledo
Ao se escolher o curso universitário, nossos jovens são frequentemente instados a refletir bem, afinal “é importante fazer o que se gosta”. Com esses argumentos, são pressionados a pensar bem na profissão que irão exercer, sob pena de uma espécie de condenação perpétua à frustração profissional.

Penso que há certa dose de exagero nisso, afinal a escolha da profissão nem sempre é irreversível. Mas talvez se exagere também na importância que se dá ao fazer o que se gosta. De fato, as pessoas possuem diferentes aptidões. Por isso, é mesmo importante eleger o trabalho que se irá desempenhar de acordo com a vocação profissional.

Na sociedade hedonista em que vivemos, na qual a busca do prazer parece ser o principal fator considerado nas escolhas e decisões, tende-se a procurar o trabalho na medida em que seja o mais prazeroso possível. No entanto, ainda que se tenha escolhido a profissão para a qual se está vocacionado, em qualquer ofício haverá tarefas mais ou menos agradáveis.

Tomo como exemplo a função de juiz, que conheço bem de perto: o quão tentador é esquecer no canto da mesa aqueles processos mais volumosos, com questões complicadas e de difícil solução. E estou certo de que o leitor saberá encontrar, no próprio trabalho, aquelas atividades mais custosas, frequentemente deixadas “para amanhã”.

Muitas vezes a preguiça não está em não fazer nada, mas em fazer apenas o que se gosta. Por mais que se escolha a profissão ou ofício, em todos haverá atividades que nos apetece menos, mas que precisam ser feitas.

O esforço empreendido para superar a tendência ao comodismo, que nos leva a buscar o que nos é mais fácil, é fundamental para o desenvolvimento da personalidade. Hoje se fala muito em empreendedorismo, apontado como uma qualidade essencial para o sucesso profissional. Ocorre que o bom empreendedor é também aquele que sabe transformar a si próprio, forjando uma gama de virtudes – em especial a fortaleza – capaz de superar os obstáculos que se antepõem ao objetivo de vida buscado.

Há também aqueles que, por não gostar do trabalho que desempenham, vivem reclamando e se limitam a suportar as horas que passam no escritório, na fábrica ou numa repartição, sempre a espera de uns poucos momentos para “verdadeiramente viver”. Nesse caso, será legítimo buscar outro trabalho que esteja mais de acordo com as aptidões pessoais. Enquanto não o encontram, porém, o grande desafio será desempenhá-lo com alegria e bom humor, talvez pensando no bem que pode proporcionar aos demais.

Lembro-me de um lixeiro que conheci alguns anos atrás. Toda noite o caminhão passava barulhento próximo à janela do nosso apartamento. Ele e seus colegas corriam a toda pressa para dar conta de recolher as toneladas de lixo. Mas o fazia com imensa e inexplicável alegria. Tanto que chamaram a atenção dos meus filhos, que o aguardavam na janela. Apesar do trabalho intenso, após recolher os sacos e antes de correr atrás do caminhão que partia afoito, abanava a mão para os garotos dizendo: “tchau Nenê!”. E trabalhava tão feliz que meu filho dizia que, quando crescesse, seria lixeiro.

Estou certo de que esse trabalho não era naturalmente agradável para aquele rapaz. No entanto, soube se superar a ponto de exercê-lo com alegria. Agora que as festas de final de ano se acabaram e as férias (se é que as tiramos) se aproximam do fim, penso que poderíamos nos examinar sobre qualidade do nosso trabalho. Sabemos nos esforçar para fazer bem também as atividades que menos gostamos, pensando no bem que isso pode proporcionar aos demais? E ao fazê-lo, não nos esqueçamos de que isso é fonte de imensa alegria, bem diferente da cara feia e lamurienta do preguiçoso e do egoísta.
HQ Zé Carioca rindo dos anúncios de empregos no jornal

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Fábio Henrique Prado de Toledo é Juiz de Direito em Campinas e Especialista em Matrimônio e Educação Familiar pela Universitat Internacional de Catalunya – UIC.
Publicado no Portal da Família em 14/01/2013

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O encanto da lua

CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@hotmail.com
De Londrina-PR
Nas noites, quando a lua podia ser vista, lá estava seu Gregório, encantado, com a luz do céu. E era mais uma dessas noites. Então, saiu do seu casebre - na área rural - e puxou uma cadeira, no quintal de terra, para apreciar a brilhante senhora.
 
Quanto encantamento havia em seu olhar! 
 
Ficava minutos inteiros, sem piscar, totalmente vidrado nessa imagem do alto. Junto a esse fascínio, mil formas tomavam cor em sua lembrança. 
 
O pensamento voltava desde sua tenra idade e alcançava os últimos acontecimentos do presente. Esse senhor fez um acordo consigo, de que tudo o que vivesse seria aprendizagem. Os fatos bem-sucedidos e de alegria seriam relembrados quando precisasse de um incentivo ou quando apenas quisesse animar o seu semblante; os não tão felizes seriam para reavaliar os procedimentos e, assim, aprender e aprimorar. Talvez os “recuerdos infantiles” lhe imprimiram essa lição.
 
Esse senhor, pobre apenas de dinheiro, teve um grande mestre. Seu avô sempre o levava ao quintal para ver a lua na noite. Não podia ser diferente, pois tudo o que é de bom coração se torna enriquecedor.
 
Na infância, seu avô o ensinou a aprender muito mais observando; outro tanto, ouvindo; e ainda, aprendendo com o exemplo alheio. E lhe dizia que não era necessário ter de sofrer na pele todos os efeitos da atitude incoerente; também era sábio progredir por meio da observação das ações do próximo, com resultados proveitosos e de crescimento, ou, também, com os nem tão bons assim.
 
E lá estava seu Gregório sob o luar, sentado na cadeira e admirando a grandeza do mundo. Uma ação apreendida que até hoje lhe favorece o coração.
A aprendizagem é constante e o seu bom uso, imprescindível.
 
Visite o blog Conto, crônica, poesia… minha literatura: http://contoecronica.wordpress.com/

ORIO ITAPECURU VAI SECAR?


 Nesta parte  demonstrada pelas fotos  é possivel atraversar de um lado para o outro o Rio andando foi o que nos informou Antonio de João Tutussa, morador da proximidade
Em 1992 participei de um Seminário intitulado SOS ITAPECURU o evento foi organizado pelo INSTITUTO DO HOMEM patrocinado por uma entidade da alemanha se não me falha a memória Instituto Konar.   Por meio de vídeo foi mostrado a situação do mencionado Rio desde a nascente até a desembocadura. Participaram do evento todas as cidades ribeirinhas a euforia contaminou os presentes.  Tempo se passou ouviu-se dizer que o mencionado Rio poderia secar até   o ano 2010. Ver situação da primeira quizena do mês de janeiro deste ano de 2013. As fotos foram feitas da Rampa de Nonô, fica na rua Benedito Leite,  em Rosário Maranhão.  Percebe-se que, a cada ano que passa o Rio vai ficando mais raso!

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

"UMA HISTÓRIA FASCINANTE"!




UMA GALINHA EM DEFESA DO SEU FILHO VOOU E COM OS DOIS PÉS ARRANHOU A CARA DE UM JUMENTO ATÉ ELE TIRAR O PÉ DE CIMA DO PINTINHO RESCEMNASCIDO!

Morávamos em uma área que mede: 360 metros quadrados, no meio havia uma pequena casa de taipa coberta com palha babaçu e tinha o piso de barro batido. No terreno não havia nenhuma plantação. No Povoado Centro Grande município de Axixá-MA, os moradores a maioria absoluta cultivavam em seus sítios: laranjeiras, tanjeiras, limeiras limoeiros, jaqueiras, cacaueiros, abacateiros, andirobeiras, cafeeiros e pimenta do reino.

Por iniciativa da minha mãe, roçaram uma parte do matagal e, como era de costume, plantavam maniva e a pós a colheita da mandioca, plantavam as culturas já mencionadas. Quando a maniva já estava adulta um jumento invadiu o plantio e, lá havia uma galinha com os pintinhos recém-nascidos e o jumento parou entre eles e pisou um dos pintos. A galinha ao perceber o perigo voou e com os dois pés arranhou a cara do jumento. Com isso, ele parou e aliviou o pé do qual  o pinto estava preso. A galinha fez mais duas investidas e fez coró cocó bem alto e o jumento tirou o pé do pinto e seguiu o seu destino.

A galinha desesperada fez coró cocó bem alto como quem pedia socorro e reuniu todos os seus filhotes e botou debaixo das suas Asas. De imediato interrompeu o que estava fazendo – ciscava em busca de alimento e ensinando aos filhos lutarem pela própria  sobrevivência. Esse fato ocorreu quando eu tinha  12 anos de idade.

Agora já estou com 67 anos de idade e desde os anos 2004  tento sensibilizar a comunidade rosariense: as lideranças religiosas, sindicais, comunitárias e, em especial as mães de dependentes químicos e de portadores de transtornos mentais, agirem em defesa de seus próprios filhos, não consigo. Já organizamos vários seminários, tentamos coletar assinaturas, organizamos caminhadas e, de nada adiantou.

Entretanto, no período eleitoral próximo passado viu-se muitas mães de bandeiras nas mãos em caminhadas pelas ruas fazendo torcidas para elegerem filhos de outros ao cargo de vereador e de prefeito. Daí, o que pensar destas pessoas ao disporem-se aos sacrifícios em defesa de outrem enquanto isso, se auto abandonam? Perplexo, angustiado, me faço estas perguntas e comparações a seguir: quem está evoluindo ou involuindo? Os animais ou os humanos? A nossa omissão nos expõem aos balaços, as facadas, os assaltos e violências de toda ordem. E, sequer somos capazes de lutar por políticas que possam minorar os efeitos nocivos!

Sociedade se mobiliza contra a eleição de Renan

Ex-juiz da Suprema Corte dos EUA, Louis Brandeis costumava dizer que “a luz do sol é o melhor desinfetante”. A frase ficou conhecida no Brasil especialmente durante o julgamento do mensalão, quando integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF), como Ricardo Lewandowski e o ex-ministro Carlos Ayres Britto, recorreram a ela para tratar do caso. A luz, porém, não será o único desinfetante a passar pela rampa do Congresso amanhã (30). A partir das 15h, o local será lavado, com vassouras verdes e amarelas e muito sabão, como uma forma de protesto contra a provável recondução de Renan Calheiros (PMDB-AL) à presidência do Senado, seis anos depois de ele ter deixado o comando da Casa varrido por uma série de denúncias. Motivadas por mais de 16 mil assinaturas virtuais de um abaixo-assinado, entidades e associações da sociedade civil decidiram se manifestar contra a escolha do peemedebista para o cargo. Retirado da posição em 2007 sob suspeitas, Renan é apontado como favorito para presidir a Casa pelos próximos dois anos. A eleição está marcada para esta sexta-feira (1º).

Clique aqui para assinar o abaixo-assinado virtual
Leia tudo sobre a eleição da Mesa

A manifestação é organizada por uma série de entidades. O Congresso em Foco é uma delas. O objetivo é pressionar os senadores a eleger um presidente que não tenha problemas com a Justiça – o que não é o caso de Renan. Apesar de não ter oficializado sua candidatura, o que deve ocorrer somente nos próximos dias, o atual líder do PMDB no Senado tem sido alvo de novas denúncias. No sábado, após este site revelar que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu ao STF que o transforme em réu de uma ação penal, ele admitiu, pela primeira vez, que será candidato.

Denúncias esquentam as eleições no Congresso
Renan confirma candidatura após denúncia de Gurgel
Para Jovita José Rosa, coordenadora do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e presidenta do Instituto Finanças e Controle (IFC), a eleição de candidatos com o passado problemático vai na contramão do que o próprio Congresso decidiu e do que a sociedade deseja. “Nós queremos ficha limpa para todos os cargos, inclusive para presidente da Câmara e do Senado”, afirmou. O MCCE é o grupo que reuniu as assinaturas necessárias para a apresentação no Congresso do projeto que resultou na criação da Lei da Ficha Limpa, idealizada pelo próprio movimento.

Jovita: “Queremos ficha limpa para presidente do Congresso”
No sábado, o Congresso em Foco mostrou que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, denunciou o peemedebista no caso das notas dos “bois de Alagoas”, derivado das suspeitas de ter despesas particulares pagas por um lobista de empreiteira. Entre essas despesas, estavam a pensão e o aluguel de um apartamento para a jornalista Mônica Veloso, com quem o senador tem uma filha. O inquérito que investiga Renan está nas mãos do ministro Ricardo Lewandowski.

Gurgel denuncia Renan no caso dos bois de Alagoas
“Graves denúncias pesam sobre a vida política de Renan e é inaceitável que ele retome um dos mais altos postos da República antes que tudo seja esclarecido. O Senado não pode continuar sendo dirigido por representantes de oligarquias políticas atrasadas e cruéis, que se apropriam em benefício próprio da riqueza do país e do fruto do trabalho do povo”, diz a petição.

No início da manhã, os manifestantes vão decorar as áreas próximas ao Congresso com  vassouras, baldes e produtos de limpeza. Depois, às 15h, começa o ato de lavagem da rampa. Também está previsto para amanhã o anúncio da candidatura de Renan. “Fazemos um apelo aos senhores senadores para que escolham um presidente ficha-limpa, comprometido com o desenvolvimento social e que seja capaz de dirigir o Senado com independência e dignidade”, completa o texto.

Fazem parte também do grupo de entidades, além do Congresso em Foco, o Rio de Paz, o Movimento 31 de Julho, o Instituto de Fiscalização e Controle (IFC), o Nas Ruas, a Voz do Cidadão, o Queremos Ética na Política, o Revoltados On Line, Renovadores UDF, OCC Alerta Brasil, a Ong Moral, a Associação Diamantina Viva, a Juventude Consciente, a Erga Omnes, o Comitê Ficha Limpa DF, o Instituto Soma Brasil, o Instituto Atuação, o Amarribo e a Associação Contas Abertas.
Em 2010, para pressionar o Congresso a aprovar a Lei da Ficha Limpa, manifestantes e integrantes do Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral, coletivo formado por mais de 40 entidades, também fizeram uma lavagem simbólica da rampa da Casa. Na época, funcionou.
Leia a íntegra da entrevista de Jovita Rosa, do MCCE
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Fonte: Congresso em Foco

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Nascimento: sensações desde a barriga

Desde o momento em que a mulher descobre que está grávida, há várias mudanças hormonais, corporais, de sentimentos. Existe o medo da responsabilidade, a insegurança de estar apta para a formação e educação desse novo ser.
O tempo vai passando, e cada etapa da gestação e acompanhamento do desenvolvimento da criança que está por vir se torna mais prazerosa e encantadora.
Ao chegar próximo ao nascimento, a mulher já está super ansiosa para ver o rostinho daquele pequeno ser ao qual já deu nome, preparou o quarto para recebê-lo, comprou brinquedos e espera há tanto tempo.
Foram vários meses de cuidados com alimentação, consultas médicas, acompanhamentos para que tudo corra bem. Desde o primeiro movimento na barriga e o primeiro ultrassom com a batida do pequenino coração, esse vínculo se fortalece e o amor vai sendo construído.
Quando chega o grande dia, a experiência é nova para ambos, mãe e bebê, eles ainda vão se conhecer de fato, se sentir, se acostumar um com as necessidades do outro.
A mãe precisa se sentir responsável e segura sobre os cuidados do bebê. Ela pode aproveitar cada momento com ele, como a hora da amamentação, no banho, na hora de trocar o pequeno para entrar em contato com ele, tocando, acarinhando, massageando seu corpinho, esse contato também é muito estimulante para o bebê.
Nesse momento de intimidade, o recém-nascido vai começar a reconhecer a mãe pelo cheiro, pelo toque, pela pele, pelo calor, e a mãe, por sua vez, vai aprender a identificar as necessidades do seu filho, observando os sinais que ele lhe transmite.
É importante ressaltar que, cada filho e cada gestação são diferentes. A mãe precisa ter isso em mente para que possa valorizar, quando tem mais de um filho, esse momento de se conhecerem, de se doarem um ao outro, fazendo com que a mãe se sinta útil e responsável direta pelos cuidados ao bebê e este se sinta protegido, sabendo que tem alguém que não irá deixar nada de mal acontecer.

Rebeca Batista da Silva é enfermeira intensivista (Coren-SP 171720), graduada em enfermagem pela Universidade de Pernambuco-UPE e pós-graduada (Especialista) em UTI neonatal e pediátrica.
Publicado no Portal da Família em 15/01/2013
mãe e bebe recem nascido
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Em Santa Maria, Dilma chora ao se encontrar com feridos e parentes


A imprensa internacional noticiou a pior tragédia brasileira, para algumas agências de notícias, não foi o suficiente a nossa dor, perda, muito menos os três dias de luto oficial.
Segundo comentários maldosos, o choro da presidenta tem fundo político e material, Dilma estaria triste pela negatividade que a visível falta de segurança pode causar nos eventos brasileiros, como por exemplo, a copa do mundo que se aproxima…
Em Santa Maria, Dilma chora ao se encontrar com feridos e parentes 
Dilma chorando em Santa Maria, que dor?
A presidente Dilma Rousseff esteve na tarde deste domingoem Santa Maria, no Rio Grande do Sul, onde um incêndio na boate Kiss deixou pelo menos 233 mortos e 131 feridos, e imediatamente se dirigiu a um hospital para visitar alguns feridos, segundo fontes oficiais. Acompanhada de autoridades, a mandatária se emocionou ao abraçar familiares de vítimas, segundo relato do assessor do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, Guilherme Gomes.

Dilma chegou ao Brasil de Santiago do Chile, onde participava da Cúpula Celac-União Europeia, após cancelar os compromissos oficiais que ainda tinha no Chile. A governante aterrissou às 13h25 na base aérea de Santa Maria.
A presidente, que em entrevista coletiva que concedeu no Chile se mostrou abalada pela tragédia e não conteve as lágrimas, se dirigiu assim que desembarcou ao hospital de Caridade de Santa Maria, um dos que mais recebeu feridos, para conversar com as vítimas e seus parentes.
Além de Tarso Genro, Dilma chegou ao hospital acompanhada dos ministros da Saúde, Alexandre Padilha; da Educação, Aloizio Mercadante, e de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, que estavam com ela no Chile.
Também acompanharam a presidente na visita a secretária de Direitos Humanos, Maria do Rosário, e o prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer.
A mandatária tinha anunciado do Chile seu desejo de acompanhar os familiares das vítimas e de oferecer diretamenteem Santa Mariatoda a ajuda necessária. “Quem precisa de mim neste momento é o povo brasileiro. Pedi a todos os ministros ajudar em tudo que puderem e ir para lá e eu também estarei lá”, assegurou a presidente pouco antes de embarcar.
O Rio Grande do Sul é o estado onde Dilma Rousseff começou nos anos 1980 sua carreira política que a levou à presidência. A presidente, além disso, passou a maior parte de sua vidaem Porto Alegre, onde ainda vivem sua única filha e seu único neto.
Incêndio em casa noturna
Um incêndio de grandes proporções deixou mais de 230 mortos na madrugada deste domingoem Santa Maria(RS). O incidente, que começou por volta das 2h30, ocorreu na Boate Kiss, na rua dos Andradas, no centro da cidade. O Corpo de Bombeiros acredita que o fogo iniciou com um sinalizador lançado por um integrante da banda que fazia show na festa universitária.
Segundo um segurança que trabalhava no local, muitas pessoas foram pisoteadas. “Na hora que o fogo começou foi um desespero para tentar sair pela única porta de entrada e saída da boate e muita gente foi pisoteada. Todos quiseram sair ao mesmo tempo e muita gente morreu tentando sair”, contou. O local foi interditado e os corpos foram levados ao Centro Desportivo Municipal, onde centenas de pessoas se reuniam em busca de informações.
A prefeitura da cidade decretou luto oficial de 30 dias e anunciou a contratação imediata de psicólogos e psiquiatras para acompanhar as famílias das vítimas. A presidente Dilma Rousseff interrompeu viagem oficial que fazia ao Chile e foi até a cidade, onde se reuniu com o governador Tarso Genro e parentes dos mortos.
Fonte : Blog do Ricardo Santos

domingo, 27 de janeiro de 2013

Quando lidamos com uma criança

Quando lidamos com uma criança em tenra idade, dificilmente imaginamos para ela um futuro que não seja pelo menos igual ao nosso. Jamais nos passa pela mente que esse menino que hoje acalentamos, abraçamos e protegemos possa tornar-se amanhã um marginal perigoso. As notícias veiculadas pela mídia mostram-nos, contudo, que tais coisas são possíveis e soem acontecer em grande número no mundo em que vivemos.

Não é difícil entender esse fato. Mundo de provas e expiações, a Terra não é, por enquanto, morada de anjos. É uma escola, bendita como todas as escolas criadas por Deus, onde se matriculam criaturas necessitadas, pessoas difíceis, almas fracas e vacilantes, que necessitam por isso de forte estímulo para avançarem no caminho da evolução.

As páginas dos jornais retratam a vida de forma nua e crua.
Aqui, é o jovem imaturo que, movido por sentimentos insondáveis, matou pai e mãe, destruindo a paz do seu lar e a própria vida...
Ali, é o filho de um homem admirado em todo o mundo que, seduzido pelas ilusões do narcotráfico, trocou o lar pela penitenciária...
Acolá, é o garoto que, baleado pelos próprios comparsas, foi lançado no frescor da idade a uma cadeira de rodas, condenado à paraplegia...
Todos eles foram crianças um dia. Alguns tiveram vida abastada, moravam em mansões, ganhavam presentes caros. Outros nem tanto, mas a verdade é que o seu presente e o seu futuro, pelo menos na atual existência, tornaram-se bem amargos.

Encontrava-me assim pensando na vida, quando me veio às mãos uma mensagem bastante conhecida escrita por Meimei pelas mãos de Chico Xavier, na qual a amorável educadora interpreta os sentimentos da criança e apela para nós – nós que somos pais, avós, professores e, com certeza, as únicas pessoas que podem auxiliá-la:

“Dizes que sou o futuro.
Não me desampares no presente.
Dizes que sou a esperança da paz.
Não me induzas à guerra.
Dizes que sou a promessa do bem.
Não me confies ao mal.
Dizes que sou a luz dos teus olhos.
Não me abandones às trevas.
Não espero somente o teu pão.
Dá-me luz e entendimento.
Não desejo tão-só a festa de teu carinho.
Suplico-te amor com que me eduques.
Não te rogo apenas brinquedos.
Peço-te bons exemplos e boas palavras.
Não sou simples ornamento de teu caminho.
Sou alguém que te bate à porta em nome de Deus.
Ensina-me o trabalho e a humildade, o devotamento e o perdão.
Compadece-te de mim e orienta-me para o que seja bom e justo...
Corrige-me enquanto é tempo.”
Fonte: Retirado do Blog espiritismo-seculoxxl.blogspot.com.br


sábado, 26 de janeiro de 2013

“Podemos enxergar e andar, mas fazemos um terço do

 O jovem confrade, autor do livro infantil “Gigante Deitado –
A História de Jerônimo Mendonça”, fala sobre essa
obra e seus novos projetos
 
 
Alex Guimarães (foto), como é mais conhecido, espírita desde 2005, nasceu e reside em São José dos Campos, no interior paulista. Integrante do Grupo Espírita Ismael na mesma cidade, é Assessor de Produção do Programa Visão Espírita na TV Net. Funcionário de uma empresa de laticínios, publicou o livro “Gigante Deitado – A História de Jerônimo
Mendonça”, livro infantil da Solidum Editora, motivo de nossa entrevista. Seu trabalho também pode ser conhecido pelos portais www.gigantedeitado.blogspot.com e www.alexscguimaraes.blogspot.com 


Como surgiu a ideia de um livro infantil falando de Jerônimo Mendonça? 
Eu estava realizando uma pesquisa sobre o Jerônimo para organizar um livro sobre ele para os adultos. E em certo dia fiquei a pensar em minha mãezinha - já desencarnada – durante o dia todo, quando senti em determinado momento uma intuição como que se ela dissesse: “Filho, desenhe!”. Ela adorava ver-me desenhando quando criança e há uns 15 anos eu não fazia isso. Então, obedecendo ao apelo, peguei uns sulfites e sem saber o que desenhar deixei a inspiração fluir. De repente, lembrando das pesquisas que estava realizando naqueles dias comecei a desenhar o Jerônimo em forma de personagem infantil. Em minutos estavam ali várias folhas espalhadas pelo quarto. No dia seguinte, o Roosevelt e a Jovani, da Solidum Editora, estariam na minha cidade em palestra e senti novamente aquela intuição, desta vez para mostrar-lhes o trabalho. E eis que eles o aprovaram! 

Como foi feita a pesquisa para publicação? 
Em maio de 2011 fui pesquisar sobre o Jerônimo para fazer um quadro sobre ele no programa espírita do qual eu participo na TV. E para isso, além de reler alguns livros que eu possuía dele, fui conversar com minha vizinha Maria Luísa Freire, que foi plantonista do Jerônimo por 9 anos até o seu desencarne em 1989. O programa foi ao ar em julho e muitas pessoas diziam: “é preciso divulgar mais a figura deste vulto espírita”. A partir destes comentários e desta pesquisa para o programa surgiu a ideia de escrever um livro, o que foi confirmado realmente ser meu propósito após uma agradável conversa com o escritor Jamiro dos Santos Filho, de Araguari-MG. Como já havia dito, deste livro para adultos foi gerado o infantil. As pesquisas foram feitas não somente através dos livros, mas também com viagens que realizei a algumas cidades onde Jerônimo, enquanto encarnado, gostava muito de visitar: Cambé, Londrina, Itapetininga, Campinas, Santo André, Sacramento, Uberaba, Ituiutaba... Nesses locais eu gravei depoimentos, colhi arquivos de áudio, imagens e ainda estou aberto a recebê-los. Quem tiver algo que possa contribuir com essa pesquisa, seja bem-vindo! 

E as ilustrações? 
Quando entreguei os desenhos aos editores, confesso que fiquei com um pouco de vergonha, pois não os achei viáveis de serem publicados. Acreditei que eles serviriam de base para algum ilustrador fazer seus próprios desenhos na editora, mas para a minha surpresa, quando tive os livros em mãos, lá estavam as ilustrações da maneira que eu as entreguei, exceto os planos de fundo que a editora fez para melhorar os meus singelos desenhos. Gostei muito! 

O que mais lhe marcou o coração nos exemplos de vida daquele que foi considerado O Gigante Deitado? 
A resignação com que ele aceitou tudo o que ocorreu com seu corpo físico, as dores que ele sentia e, mesmo assim, rir de si mesmo, cantar aos finais de suas palestras, não reclamar de nada e levar o Evangelho a todos os lugares do Brasil em que era chamado. Ele só movia o pescoço, era cego e mesmo assim publicou 6 livros, 2 discos, fundou 3 casas espíritas, 1 creche, 1 feira do livro espírita, fazia um programa de TV, um de rádio e o culto no lar todos os dias. Isso é o que me marca nele, pois eu penso: Podemos enxergar e andar, mas fazemos um terço do que ele fazia? 

Como as crianças têm recebido a obra? 
No pré-lançamento do livro estiveram presentes muitas crianças, algumas nem eram espíritas, isso que achei interessante! No mesmo dia, uma amiga que havia saído dali enviou-me uma foto onde sua filhinha estava com o livrinho em mãos mostrando ao seu priminho. Foi gratificante aquela cena. E no dia seguinte estive em um programa radiofônico falando sobre o livro e seu personagem. Ao término dele, recebemos no estúdio a visita de duas meninas que, acompanhadas dos pais, vinham pela estrada ouvindo o programa e  queriam comprar a obra. Tiramos fotos juntos, mostrei fotos do Jerônimo para elas compararem com os desenhos e estas manifestações de carinho têm sido muito gratificantes. Principalmente no dia do lançamento oficial, onde houve atividades com as crianças falando do Jerônimo, fazendo dinâmicas para entenderem o que vem a ser a deficiência visual. Isso fez as crianças se identificarem muito com o Gigante Deitado. Esta é a proposta e objetivo do livro: mostrar quem foi ele para esta nova geração. 

Você teve contato com Jane Martins Vilela, autora do livro O Gigante Deitado? Como foi? 
Sim. Quando iniciei minhas pesquisas, conversávamos quase que diariamente, pois ela sempre ajudou-me nessas questões. E depois nos vimos em duas ocasiões, uma em Cambé e outra em Campinas. Quando estive em Cambé na casa de Hugo Gonçalves, ela deu-me total atenção nos dias em que por lá fiquei. E certa noite, enquanto conversávamos, uma senhora que nos observava de longe, sem nunca ter-me visto e sem saber o motivo de eu estar por ali, chegou até nossa bondosa Jane e lhe comunicou que entre nós, enquanto conversávamos, estava Jerônimo Mendonça. Foi uma emoção enorme! Recentemente, quando a editora comunicou-me que o título do livro seria “Gigante Deitado”, de imediato comuniquei a Jane preocupado que ela talvez achasse o título parecido com o de sua autoria, mas, para minha surpresa, ela foi a primeira pessoa a parabenizar-me por e-mail ao saber que meu livro havia sido publicado. Estou a relatar isso para que as pessoas tenham a consciência de que não é nossa intenção assemelhar um título ao outro, mas sim identificá-los. Seria como o pai (livro do Jane) e o filho (o livro infantil) que foi gerado através dele. Recomendo a todos este belo livro da Jane, editado pela editora “O Clarim”.
 
Conte-nos um fato peculiar no projeto da obra. 
Durante toda a elaboração do projeto, sempre tive experiências muito emocionantes com a espiritualidade e com o próprio Jerônimo. Pessoas que nem imaginavam eu estar realizando tal pesquisa chegavam com informações de que eu necessitava naquele instante e médiuns que trouxeram comunicações impressionantes colaborando e incentivando-me no projeto. Mas algo que recordo neste momento ser um dos fatos mais peculiares, e até se tornou público, ocorreu durante uma transmissão ao vivo do programa radiofônico “Vivência Espírita”, no qual o convidado daquele dia, o respeitado médium psicográfico de Tremembé, Ari Rangel, recebeu uma mensagem no ar e direcionada à minha pessoa. Foi muito emocionante porque, além de eu estar ouvindo, naquele exato minuto eu havia começado a gravar o áudio de meu rádio, no momento em que ele dizia: “(PREITO DE GRATIDÃO) Irmãos queridos, quero aqui aproveitar o doce ensejo para demonstrar o meu preito de gratidão ao nosso irmãozinho amigo, que lembra de nossa desvalida pessoa, com seu livro para crianças... Meu filho, que Jesus o abençoe nesta sua estrada, em direção à luz! Que o Mestre Excelso de sempre esteja sempre em seus ideais de vida! E, aos amigos queridos, igualmente estendo o meu abraço! Fiquem todos com Deus! Com o carinho do irmão sempre necessitado. (JERÔNIMO MENDONÇA)”.  

Você tem material preparado para palestras sobre Jerônimo e sua vida? 
Sim, pois tenho recebido fotos raras do Jerônimo, fitas ainda em k7 e VHS, que estou minuciosamente transferindo para outros formatos, além de contar com os depoimentos de pessoas que conviveram com ele, obras de seu próprio punho enquanto escrevia, materiais diversos que utilizo em palestras e alguns inéditos que estou reservando para serem mostrados apenas quando o livro para o público adulto for publicado.  

E os projetos futuros? 

Além deste livro sobre o Jerônimo, pretendo escrever um conto sobre duas colegas de escola para o público adolescente, que ainda não passei para o papel, mas está todo arquivado em meu gravador, pois as ideias foram surgindo e eu as registrei no aparelho. Terminando de organizar o do nosso “Gigante”, devo começar a escrevê-lo. E na literatura infantil, que para mim foi uma surpresa ingressar neste meio, já temos um outro a caminho, que já foi aprovado pela editora. Ele também traz uma biografia para as crianças, mas desta vez são de 2 vultos do Espiritismo no mesmo livrinho, um desencarnado e o outro que ainda se encontra em nosso meio fisicamente. Será uma surpresa!  

Algo mais que gostaria de acrescentar? 
A minha pretensão na elaboração do “Gigante Deitado – A História de Jerônimo Mendonça” era que se fosse feito em braile para as crianças deficientes visuais terem acesso ao conteúdo também, mas sabemos das dificuldades que temos para fazer uma publicação deste nível, o que acabou se revelando não ser realmente possível. E ainda sobre o livrinho infantil, os direitos autorais da obra eu os cedi à editora, com o que, a cada exemplar adquirido, o comprador estará contribuindo com a ACEAK (Associação Cultural Espírita Allan Kardec), de Barra Bonita, São Paulo. E para finalizar nossa conversa, quero aqui deixar o meu agradecimento pelo seu interesse em divulgar nosso trabalho e parabenizar “O Consolador” pelo maravilhoso trabalho que realiza semanalmente. Que, a exemplo de Jerônimo, possamos ser mais felizes e menos sofredores. Que Jesus abençoe a todos! “Que beleza!”, como diria nosso Jerônimo.

Fonte: Retirado de o Consolador uma Revista Semanal de Divulgação da Doutrina Espírita

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Congresso retorna ao trabalho com polêmicas


O tema do momento no Congresso é a sucessão presidencial nas duas Casas, mas os líderes já começam a discutir os próximos passos para o início do semestre legislativo. Nos próximos dias, as bancadas na Câmara e no Senado começam a se reunir para definir suas prioridades para 2013. Temas polêmicos não vão faltar: do veto à nova distribuição dos royalties do petróleo ao orçamento de 2013, passando pela reforma política, até o novo modelo do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

No final do ano passado, levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) mostrou que a produção legislativa no Congresso diminuiu o ritmo. Por isso, uma série de temas polêmicos acabou ficando para os próximos meses. Alguns chegaram a ser colocados em pauta e até discutidos em plenário. Porém, na hora de votar, a falta de acordo entre parlamentares acabou levando as matérias de volta ao limbo.

Exemplo disso foram o marco civil da internet e a reforma política. A criação de uma espécie de Constituição da rede mundial de computadores chegou a entrar na pauta do plenário da Câmara quatro vezes. No entanto, a pressão dos provedores acabou surtindo efeito. Pontos como a neutralidade da rede e a guarda dos registros dos usuários causaram polêmica e impediram a votação do projeto.
A reforma política também entrou em pauta em dezembro, reduzida a apenas quatro temas: financiamento público de campanha, fim da possibilidade de coligação nas eleições proporcionais (para vereador, deputado estadual e deputado federal), o sistema belga de votação (em que o eleitor vota nas eleições proporcionais na lista do partido ou no candidato da sua preferência) e a coincidência das eleições.

Reforma política ganha chance de, enfim, ser votada
Distribuição
Outro tema polêmico é a criação de uma nova distribuição do Fundo de Participação dos Estados. A atual forma foi declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2010. Na época, a corte deu prazo até dezembro passado para o Congresso estabelecer um modelo alternativo. Porém, até hoje isso não aconteceu. Na Câmara, tramitam 19 propostas, enquanto no Senado outras dez.

A indefinição acabou voltando ao STF. No início da semana, governadores de quatro estados entraram com uma ação direta de inconstitucionalidade por omissão (ADO) pedindo que o prazo dado pela mais alta corte do país seja prorrogado. “Os governadores deveriam conversar com o Congresso Nacional para a gente aprovar em fevereiro pelo menos a proposta transitória, que foi o que eu propus. Aí nós teríamos uns três anos para discutir uma regra nova ou até para ratificar a proposta já aprovada”, disse o senador Walter Pinheiro (PT-BA), autor de uma das propostas, à Agência Senado.

O substitutivo proposto por Pinheiro mantém para 2013 um piso equivalente ao montante que cada estado recebeu em 2012. O excedente seria redistribuído em 85% para Norte, Nordeste e Centro-Oeste e 15% para Sul e Sudeste. Dentro de cada região, a divisão se daria com base na população e na renda domiciliar per capita. Ontem à noite, o presidente em exercício do STF, Ricardo Lewandowski, prorrogou a atual forma por cinco meses.

Supremo prorroga atual FPE por cinco meses
Vetos e LOA
Ainda em dezembro, outros dois temas monopolizaram as discussões entre deputados e senadores. E ambas acabaram para os primeiros dias de fevereiro. Tanto o veto parcial da presidenta Dilma Rousseff ao projeto dos royalties do petróleo quanto o Orçamento Geral da União de 2013 serão os primeiros itens a serem analisados pelos parlamentares depois das eleições às presidências das duas Casas.

Congresso encerra atividades sem votar os vetos
Orçamento será votado em 5 de fevereiro
“Esses temas não podem deixar de ser votados”, afirmou o líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), ao Congresso em Foco. De acordo com ele, a bancada do partido se reúne na próxima quarta-feira (30) para definir os quais outros temas serão tratados com prioritários pelos deputados petistas. “Temas que mexem com o pacto federativo têm a nossa prioridade”, completou Guimarães.

Já a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse quarta-feira (22), após encontro com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), que as prioridades do governo para este ano no Congresso incluem a conclusão da votação do Plano Nacional de Educação (PNE), em análise no Senado, e a aprovação da proposta que unifica a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Ela espera que as novas regras do FPE sejam votadas rapidamente, assim como o veto aos royalties.

Entre os partidos de oposição, a tendência é que as bancadas se reúnam a partir da primeira semana de fevereiro. O líder do PPS, Rubens Bueno (PR), disse ao Congresso em Foco que os deputados do partido vão se reunir em 4 de fevereiro. Entre os projetos considerados prioritários, estão o fim do 14º e do 15º salários dos parlamentares e do voto secreto. Ambos estão parados nas comissões permanentes.

“Nós vamos trabalhar, em todas as reuniões com os líderes, para colocar esses projetos em pauta, buscando votar isso no ano de 2013″, disse Bueno. Para ele, propostas polêmicas, caso fiquem para 2014, acabarão não sendo votadas por ser ano eleitoral. Depois do orçamento e dos vetos, a expectativa é que as votações nos plenários das duas Casas comecem depois do Carnaval, em 12 de fevereiro.


Fonte: Congresso em Foco