quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Os bombons

 
Carolina tinha aprendido a ler e estava muito feliz. Andava na rua, lendo tudo o que via: os letreiros das lojas, os cartazes, as placas dos carros, o destino dos ônibus, as manchetes das revistas nas bancas. Enfim, não perdia oportunidade de exercitar a nova conquista.  
Em casa, corria até a grande estante de livros do seu pai e ficava folheando os livros cujos títulos lhe pareciam mais interessantes. 


Um dia, Carolina pegou o Evangelho e, abrindo ao acaso, pôs-se a ler. De repente, fechou o livro, horrorizada, e saiu aos gritos: 
— Mamãe! Mamãe!... 
A mãe, que estava arrumando a casa, respondeu assustada: 
— Estou aqui! O que aconteceu, minha filha?...  
Recuperando o fôlego, a menina explicou: 
— Mãe, li uma coisa horrível!... Jesus diz que, se a gente
fizer alguma coisa errada, deve cortar a mão ou o pé, e até mesmo arrancar o olho!  
Carolina jogou-se no colo da mãe, aos prantos: 
— Não quero ficar sem mão, mamãe! Não quero!... 
Carinhosa, a mãe abraçou a filha, tranquilizando-a: 
— Não chore! Fique calma, querida. Você não vai ficar sem mão! Por que está tão assustada? 


E a menina, constrangida, confessou: 
— Outro dia, no aniversário, a Natália ganhou uma caixa de bombons e eu senti vontade de comer alguns. Descobri onde ela tinha guardado e, quando ela saiu de casa, fui lá e comi os bombons dela! Estou envergonhada, mamãe, e não quero perder minha mão! 
A mãe abraçou-a ainda com mais força, vendo a ingenuidade da filha que julgava perder a mão por ter comido alguns doces que não lhe pertenciam. 


— Carolina, sua irmã com certeza não ficou zangada com você. Além disso, quando Jesus disse aquelas palavras, ele queria dizer que: se a gente faz alguma coisa realmente ruim, é melhor entrar em outra vida, isto é, nascer de novo, sem uma mão ou sem o pé, ou mesmo sem um olho, do que nosso Espírito ficar sofrendo pelos males que causou ao próximo. Mas Jesus se refere a crimes de morte, roubos, traições e toda espécie de mal. Entendeu?  
— Ah! Quer dizer que por ter comido alguns bombons da Natália não vou perder minha mãozinha? 


— Claro que não, filha! Porém, não quer dizer que você estava certa ao comer os doces da sua irmã. Deveria ter respeitado o que lhe pertencia, ou ter pedido a ela alguns bombons. Tenho certeza de que sua irmã não negaria, pois gosta muito de você. 


Mais serena, a menina respirou aliviada. 
— Ainda bem, mamãe! Eu fiquei muito assustada pensando na minha mãozinha — disse, olhando-a e fazendo um carinho.  


Agora menos tensa, Carolina ficou calada, refletindo, e resolveu: 
— Mamãe, já sei o que fazer! Tenho algumas moedas guardadas e vou comprar outra caixa de bombons para Natália. O que acha? 
— Ótimo, querida.  
— A senhora pode me levar ao supermercado?  
— Sim, filha. Mais tarde preciso mesmo fazer compras.  
Contente, a menina aguardou com ansiedade a hora de sair. Carolina escolheu a caixa e fez questão de pagar com seu dinheiro.  


Em casa, ela esperou a irmã voltar da escola e, ao vê-la entrar no quarto, correu atrás dela. Natália estava de costas, retirando algo do seu armário. Carolina chamou-a: 
— Natália! 


A irmã virou-se e Carolina viu que ela tinha a caixa de bombons nas mãos. Envergonhada, pois certamente a irmã notara a falta dos bombons, falou depressa: 
— Eu comprei uma caixa de bombons para você, Natália! Olhe, são seus! Peço-lhe que me desculpe ter aberto a caixa que você ganhou. 


A irmã sorriu, demonstrando surpresa: 
— Não precisava, Carolina. Eu estava pegando a caixa exatamente para dá-la a você!  
— A mim?!... 
— Sim! Na verdade, não estou podendo comer bombons. Meu rosto fica cheio de espinhas! 
— Mas... mas... eu pensei... que você estivesse brava comigo, Natália! 
— Não, claro que não. Só acho que não deveria tê-los comido sem pedir. Mas quero que fique com a minha caixa, que já está meio vazia. E, desta que você comprou para mim, aceito um bombom apenas. O resto é todo seu.  


Sem poder acreditar em tamanha felicidade, Carolina correu e abraçou a irmã. 
— Obrigada, Natália! Eu gosto muito de você! 
— Eu sei. Eu também gosto muito de você.  


Abraçadas, ambas foram para a sala. Carolina, sorridente, explicou: 
— Mamãe, a senhora tem toda razão. O melhor caminho é o do entendimento. Se eu tivesse conversado com a Natália antes, não teria sofrido tanto sem necessidade. Agora, tenho não uma, mas duas caixas de bombons! E vou reparti-los com a família inteira! 


A mãe abraçou as duas filhas com infinito amor. O que importava, realmente, era que Carolina tinha aprendido a lição e que a paz e a harmonia voltaram à família.   
                                                        MEIMEI  

(Recebida por Célia X. de Camargo na cidade de Rolândia-PR, em 17/10/2011.)  

Reinaldo Cantanhêde Lima, funcionário público estadual, Sindicalista, Autodidata, Educador Alternativo e Mobilizador Social – Blog www.reinaldocantanhede.blogspot.com Email: reinaldo.lima01@oi.com.br – Telefone: (098) 3345 1298 /3345 2120 - 9161 9826
Apoio – SINTSEP/MA – Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado do Maranhão

A INGRATIDÃO DE HAWKING

Floriano Serra
Coluna "Comportamento & Qualidade de vida no trabalho"
A INGRATIDÃO DE HAWKING
Floriano Serra
O britânico Stephen Hawking, doutor em Cosmologia, o mais famoso e consagrado cientista da atualidade neste tema, é também considerado o mais brilhante físico teórico desde Einstein. Em seu best-seller científico “Uma Breve História do Tempo” (1998), ele demonstrava aceitar a possibilidade de um Criador do Universo, dizendo até que poderíamos “conhecer a mente de Deus, se um dia fosse descoberta uma teoria completa do Big Bang”.

Agora, Hawking mudou de idéia. No seu novo livro “The Grand Design”, lançado mês passado, ela afirma que "Não há lugar para Deus nas teorias da criação do universo." Segundo ele, “é provável que o universo tenha nascido do nada”. Se Sir Isaac Newton fosse vivo teríamos um belo debate.
Esse tema não é a minha praia, já que sou psicólogo. Mas ingratidão, como outros aspectos do comportamento humano, é. E eu acho, com todo o respeito, que Hawking está sendo ingrato com Deus.

Nascido em 1942, em Oxford, Inglaterra, aos 21 anos de idade Hawking foi diagnosticado como portador de esclerose amiotrófica lateral, rara e terrível doença degenerativa que paralisa gradativamente os músculos do corpo e para a qual infelizmente ainda não há cura. De acordo com os médicos da época, ele teria apenas mais dois anos de vida. Pois bem, isso aconteceu a 32 anos atrás! Durante esse tempo, Hawking já fez traqueotomia, já teve pneumonia e. aos poucos, foi perdendo o movimento dos braços e pernas, da musculatura voluntária a até a força para manter a cabeça erguida. 
Atualmente, Hawking utiliza um sintetizador de voz para se comunicar e está quase completamente paralisado. Contudo, apesar dessas enormes limitações, continua na ativa - escreveu inúmeros livros e artigos, dá aulas e palestras, criou teorias, ganhou diversos prêmios, casou duas vezes, tem três filhos e um neto e, como já foi dito, acaba de lançar mais uma polêmica obra. Ele é considerado “um milagre médico.” 

Eu prefiro considerá-lo um milagre de Deus. Penso que não seria necessário Hawking perscrutar a infinitude do Universo e elaborar suas inteligentes teorias para descobrir se existe ou não um Deus criador do Universo. Essa prova está bem pertinho dele – para não dizer dentro dele.

Em um trecho do seu novo livro, Hawking diz que “não era necessário pedir a ajuda de Deus para explicar a origem do Universo”. Diante disso, é de se supor que o genial cientista não tenha, ele próprio, pedido a ajuda de Deus para se tornar o milagre vivo que é. E talvez também não tenha elaborado alguma teoria para explicar sua extraordinária sobrevivência diante da situação.

Dentre outras inúmeras coisas, é por isso que acho Deus muito legal: ele não busca nem pede reconhecimento e méritos para seus milagres e criações. Não pede nem mesmo que acreditem na Sua existência. Mas apenas que as pessoas se amem, se ajudem e se respeitem. E, se tiverem tempo, que pensem n’Ele de vez em quando, mesmo que seja para dizer um “oi, tudo bem?”. Simples assim.Será pedir muito?

Stephen Hawking


Floriano Serra é psicólogo clínico e organizacional, consultor, palestrante e presidente da SOMMA4 Consultoria em Gestão de Pessoas e do IPAT - Instituto Paulista de Análise Transacional. Foi diretor de Recursos Humanos em  empresas nacionais e multinacionais, recebendo vários prêmios pela excelência em Gestão de Pessoas. É autor de uma dezena de livros, como "A Empresa Sorriso" e "A Terceira Inteligência", e mais de 200 artigos sobre o comportamento humano - pessoal e profissional, publicados em websites, jornais e revistas, inclusive no Exterior.
E-mail: florianoserra@somma4.com.brflorianoserra@terra.com.br
Publicado no Portal da Família em 02/11/2011
 
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terça-feira, 29 de novembro de 2011

A Caverna Mágica

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A Caverna Mágica


Era uma vez uma mulher que morava numa casinha modesta ao pé de uma montanha onde havia uma grande floresta. Tinha um filho a quem amava muito. 

No verão, a mulher levou o filho para colher frutas que havia na floresta. Subiram a montanha e chegaram a um lugar coberto das frutas maiores, mais vermelhas e mais saborosas que já tinham visto.
Colheram quantos puderam. Mas tão logo a mulher encheu a cesta, viu se abrir a porta de uma grande caverna diante dela. Enormes pilhas de ouro brilhavam no chão. Escutou então uma voz grandiosa que lhe dizia:
- Entre, boa mulher - disseram – e leve quanto ouro puder pegar de uma só vez, até que escute o barulho de um sino. 

A mulher entrou na caverna e, segurando o filho pela mão, pegou um punhado de moedas de ouro e pôs no avental. Mas o toque do ouro despertou uma enorme cobiça e, esquecendo o filho, pegou mais dois punhados de moedas e, ao escutar a batida do sino, saiu correndo da caverna. 

No mesmo instante ouviu um estrondo atrás dela e uma voz trovejou:
- Mulher infeliz! Perdeu seu filho até o próximo verão! 

A porta da caverna se fechou e a criança ficou presa lá dentro. A pobre mulher torceu as mãos desesperada, chorou e implorou, mas não adiantou, e ela foi para casa sem o filho. Voltou todos os dias ao lugar, mas a porta nunca se abriu e ela não conseguiu mais encontrar a caverna.
No ano seguinte, no primeiro dia do verão, ela acordou bem cedo e foi correndo ao lugar. 

Ao chegar encontrou a porta aberta. As pilhas de ouro brilhavam no chão,  e ao lado  estava seu filho em sono profundo. Escutou então a voz que lhe disse:

- Entre, boa mulher, e leve quanto ouro puder pegar de uma só vez.

A mulher entrou na caverna e, sem sequer olhar para o ouro, agarrou o filho e tomou-o nos braços. A voz então lhe disse:

 - Boa mulher, leve o menino para casa. Ele foi devolvido para você, pois agora seu amor é maior que a cobiça.
mãe e seu bebê: amor maior que a cobiça
Fonte: autor desconhecido
 
Publicado no Portal da Família em 02/11/2011
 
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Programa Interinstitucional de Transparência Fiscal “CONTAS NA MÃO”



Comissão Parlamentar de Inquérito: confere  poderes de investigação próprios de autoridades judiciais.
( Art. 58, §3º, da Constituição Federal)


O Presidente da Câmara dos Vereadores, na condição de ordenador de despesas, também deverá encaminhar ao Tribunal de Contas até o dia 15 de abril, a sua prestação de contas anual. Isso porque é necessário que se garanta transparência em todos os poderes e não apenas do Prefeito.

As contas prestadas pelo Presidente da Câmara Municipal deverão refletir a aplicação dos recursos reservados à Câmara na LOA.

DA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

Improbidade  administrativa é o ato ilegal, lesivo ao patrimônio público, desonesto, contrário à moral. Quando detectada acarreta para seu autor sanções civis, administrativas e criminais.



São os atos:
·         Efetivamente lesivos ao erário;
·         Que importam enriquecimento ilícito do agente público e acarrete ou não dano ao erário;
·         Atentam contra os Princípios da Administração Pública e acarreta ou não lesão ao erário ou enriquecimento ilícito.


A constituição Federal inseriu disposições para prevenir e reprimir os atos de improbidade, sendo que no artigo 37, parágrafo 4º, definiu que “os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.”

O art. 12 da Lei nº 8.429/92 que trata da improbidade administrativa, além das penalidades acima mencionadas, instituiu várias


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