domingo, 30 de outubro de 2011

POEMA: Minha Riqueza


AUTORA: Sofia Maria Lima Marques, nasceu em 09 de maio de 2002, é filha de Genilson Luís Freitas Marques e Rosário de Maria Marques Lima.  Iniciou o estudo no Instituto Paula Francinete – Escola Sementinha, em Rosário MA.     Mudou-se para São Luis– MA, é estudante da 4ª série do ensino fundamental, atualmente estuda no Instituto Divina Pastora – São Luís – MA.  Por solicitação da professora, Joíse – Tarefa escolar. Compôs a seguir:



Sofia Maria Lima Marques

Água fonte de vida e de amor
Sem ela podemos morrer ou ficar com dor 

A humanidade diz que a água nunca vai acabar
Mas se eu fosse você começaria a economizar
Pois um dia a água pode nos faltar
E o mundo sem vitalidade ficará

Os lagos e mares secarão e os desertos surgirão
Fazendo da minha nação sem cor e sem paixão

Paz no mundo é água limpa é o que peço
Sem água meu povo ficará sem vida
Eu peço que vocês sejam inteligentes
E bote a mão na consciência
 Pois a água é uma riqueza
A água é uma beleza!!!

Acordem e vejam pela janela as gotas de chuva
Elas são lindas mais um dia vai acabar
E deste dia você lembrará


Reinaldo Cantanhêde Lima, funcionário público estadual, Sindicalista, Autodidata, Educador Alternativo e Mobilizador Social – Blog www.reinaldocantanhede.blogspot.com Email: reinaldo.lima01@oi.com.br – Telefone: (098) 3345 1298 /3345 2120 - 9161 9826
Apoio – SINTSEP/MA – Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado do Maranhão





sexta-feira, 28 de outubro de 2011

POEMA: FLOR AMARELA


AUTOR:   REINALDO CANTANHÊDE LIMA
ENDEREÇO:  RUA BENEDITO LEITE,3796
 CENTRO -  ROSÁRIO MARANHÃO
FONE:   (098)3345 1298/9161 9826
BLOG:     reinaldocantanhede.blogspot.com

SE CANTO A CIDADE
CANTO E NÃO ENCANTO
ENTRETANTO E QUANTO
COMO EMPREENDEDOR
DE TANTAS TANTAS LUTAS
NADA MAIS QUE ERRANTE
SE DIGO A VERDADE
SOU UM DESELEGANTE

SE EU FALO BAIXINHO
EU SOU PEQUENENINHO
QUANDO GRITO BEM ALTO
PAREÇO MESQUINHO
EU SÓ FALO VERDADE
A VERDADE EU FALO
SÓ ESCREVO VERDADE
ESSE É MEU DESTINO

EU SOU FLOR AMARELA
EU SOU COMO PAUDARCO
EU SOU MADEIRA DE LEI
NÃO  EMPENO  NÃO VERGO

NA VIA PRICIPAL SOU
EU SOU UM SEM JEITO
NA VIA COLETORA
PERDI O TRAJETO
PARA MEUS ESCRITOS
EU TENHO PROJETO
PARA O MEU CANTAR
 SOU UM SER ÉTICO

SE PAGO IMPOSTO
EU SOU IDIOTA
CUMPRO O DEVER
PAGUEI UMA SÓ COTA

O QUE AMA  A CIDADE
NÃO LIMPA A SUA PORTA
DIZ QUE AMAR A CIDADE
É SER PARTE DA PATOTA.

25 DE OUTUBRO DE 2011

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

POEMA: ÁRVORES DE FUNDOS DE QUINTAIS


AUTOR: REINALDO CANTANHÊDE LIMA

Nasci onde o sol tem cor
Em terra que nasceram homens
Homens dos quais nasceu o amor
O sol cujo calor ilumina árvores
Árvores que nasceram e cresceram
Grande quantidade ninguém plantou

Árvores que dançam e no balanço
Seus corpos são retorcidos e rasgados
Muito forte deve ser a dor
Árvores que germinaram e cresceram
Ficaram adultas e debaixo dos seus braços
Aos animais dão abrigo e frescor

Árvores que são pedestais e palcos
Dos músicos nativos e das orquestras
E dessas orquestras tem o maior cantador
Árvores  que quando adultas
Seus corpos são queimados
Para produzir mais calor

Árvores por demais ceifadas
Para produzir mais calor
Calor que dói, que mata
Que assa, que cozinha
Que acalenta, que alimenta
Que é chamado até de amor

Árvores que delas nascem flor
Flor de árvores existem de toda cor
No quintal de Vovó Avelina
Nasceu um pé de Angélica
Um pé de estrela nasceu
Que no mês de maio botava flor

Estrela branca que eu cheirava
Lá em Centro grande
Um Povoado de Axixá
Foi lá que nasceu meus colos
E os encantos de criança
É de lá que eu sou

Foi lá que eu vi a primeira flor
Foi lá que a primeira flor eu vi
Eu dava Um passo e parava
Para contemplar a segunda flor
Foi lá que nasceu e morreu
O meu primeiro amor

Porque é dela que eu tenho saudade
É da minha avó incluindo meu avô
A segunda flor foi do paudarco
Tem cor roxa e amarela
Mais é da cor amarela
A que mais me agradou

Dia desses eu fiquei sabendo
Que é no mês de setembro
Que o ipê bota a flor
No dia dezesseis de setembro
O aviso convite circulou
Elizeth ouviu e me incentivou

Seu Reinaldo eu pensei no senhor
Nunca pensei no dote poético
Eu sou mesmo é escritor
Sou daqueles que pensam
Meu pensar registro encima
E bem embaixo eu assino

No dia dezessete pela manhã
Convidei o meu neto Gabriel
Para no meu quintal sentar
E deu certo o que eu pensei
Enquanto eu leio o meu jornal
Ele pode decidir e brincar

E foi assim que aconteceu
Em seu veículo potente
Ele corria para lá e para cá
Já estava perto do almoço
Eu decidi pelo descanso
E comecei a contemplar

O vento forte que soprava
O forte vento que vinha do rio
O vento sacudia a mangueira
A mangueira que plantara Madá
Daí a inspiração, daí a reflexão
Daí as lembranças, daí as saudades

Daí a  ordem destes escritos
Do pensar até a sua construção
Foi onze horas da manhã
Que eu lembrei do festival
Que eu comecei a escrever
Os versos desta poesia

Foi então que levou-me a perguntar
Sou um ecologista em anonimato?
Há mais uma descoberta!
Está explicado as saudades
Saudades das florestas
Saudades das grandes festas.

Quantas saudades!!!
Das festas de Santa Maria
Das missas de trinta de maio
Das retretas da porta da capela
Das sombras das andirobeiras
E das jaqueiras em frente a capela

Dos  doces com formato de coração
Que eu comprava e comia
Da pimenteira longa e dos bacurizeiros
Nascidos no fundo dos quintais
Palcos das orquestras nativas
Das retretas matinais

Dos cantares dos guriatãs e dos japís
Dos bem-te-vis e de outros mais
Foi lá no Centro Grande
Que a cor do sol eu vi
Nos desfiles das roupas novas
Quando o primeiro palitó eu vesti


Reinaldo Cantanhêde Lima, filho de José Nazário Lima e Antonia Cantanhêde, nascido no povoado Centro Grande Município de Axixá, em 11 de fevereiro de 1945, é funcionário público estadual, Sindicalista, Autodidata, Educador Alternativo e Mobilizador Social. 2º grau completo.
Musicista de partitura, executou Saxofone Tenor, Trombone de pistões em dó, tocou rotineiramente guitarra, compositor de duas toadas de Bumba-meu- boi de Orquestra: Flores- Perfumadas Boi Ligeiro de Santa Rita . e Noite Linda  Boi da Mocidade de Rosário - MA.  As toadas foram gravadas em disco de vinil. Escreveu duas poesias: Árvore de Fundos de Quintais e Flor Amarela .
O poema: Fundo de Quintal concorreu no 1º Festival de Poesia Rosariense. Não obteve classificação e nem explicação, talvez por tratar-se de uma poesia inédita e realista.




Reinaldo Cantanhêde Lima, funcionário público estadual, Sindicalista, Autodidata, Educador Alternativo e Mobilizador Social – Blog www.reinaldocantanhede.blogspot.com Email: reinaldo.lima01@oi.com.br – Telefone: (098) 3345 1298 /3345 2120  9161 9826
Apoio – SINTSEP/MA – Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado do Maranhão















domingo, 23 de outubro de 2011

O PODER DE QUEM PAGA A CONTA



Floriano Serra
Alguns leitores já devem ter percebido que, quando por alguma razão certos clientes de prestadores de serviços se sentem contrariados, não hesitam em dar mostras públicas do seu poder e soltam pérolas como:

— Eu estou pagando! Então exijo que seja feito assim!
Nestes casos, é de se acreditar que a posse de dinheiro não seja proporcional à posse da boa educação.

Infelizmente, em algumas famílias, também existe a presença de frases que pretendem deixar claro quem é que manda no pedaço:

— Enquanto você viver às minhas custas, as coisas aqui vão ser do jeito que eu quero!
Em um grande número de empresas, guardadas as devidas proporções e contextos, ocorrem situações análogas àquelas: como elas pagam os salários e concedem os benefícios, o empregado tem que se submeter a condições e práticas nem sempre profissionais e saudáveis, como atestam os recentes e inúmeros casos de assédios, “burnouts” e “bullyings” que a imprensa vem divulgando. 

Nesses exemplos, há um lamentável e elementar erro de interpretação do significado e do objetivo do chamado poder econômico.

Não custa lembrar que a finalidade desse poder não é impor nem obrigar pessoas a fazerem o que não querem ou algo que contrarie suas condições, seus valores e seus direitos. Aliás, para conseguir isso ninguém precisa de poder econômico: basta um ultrapassado chicote – ou chibata — usado farta e desumanamente no tempo da escravidão.

O poder econômico também não existe para comprar corpos, consciências, corações e mentes – numa organização, essas coisas não estão à venda, mas estão à inteira disposição de quem as convide para trilhar o caminho da ética, da justiça, da legalidade, do Bem.

Estes comentários pretendem convidar determinados profissionais para uma reflexão sobre uma premissa óbvia, mas nem sempre observada: o poder que emana do dinheiro – seja na forma de pagamento, mesada ou salário – não dá a nenhum tipo de liderança o direito de, sob qualquer pretexto, comprometer a qualidade de vida e a auto-estima dos liderados.

A propósito deste assunto, permitam-se transcrever uma frase admirável, atribuída a certo Ed Liden, sobre o qual não tenho maiores informações, mas que certamente sabia o que dizia em matéria de gestão de pessoas: “Pode-se comprar o tempo de um Homem. Pode-se comprar a presença física de um Homem em determinado lugar. Pode-se até mesmo comprar um número exato de habilidosas ações musculares por hora e por dia. Mas não se pode comprar entusiasmo. Não se pode comprar espírito de iniciativa. Não se pode comprar lealdade. Não se pode comprar a dedicação do coração, da mente e da alma. Essas coisas você tem que merecer.”

Em resumo: o poder econômico que não conduz as pessoas à felicidade, não merece o nome de poder.
Talvez chicote - ou chibata. 


Floriano Serra é psicólogo clínico e organizacional, consultor, palestrante e presidente da SOMMA4 Consultoria em Gestão de Pessoas e do IPAT - Instituto Paulista de Análise Transacional. Foi diretor de Recursos Humanos em  empresas nacionais e multinacionais, recebendo vários prêmios pela excelência em Gestão de Pessoas. É autor de uma dezena de livros, como "A Empresa Sorriso" e "A Terceira Inteligência", e mais de 200 artigos sobre o comportamento humano - pessoal e profissional, publicados em websites, jornais e revistas, inclusive no Exterior.

Publicado no Portal da Família em 02/09/2010

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Reinaldo Cantanhêde Lima, funcionário público estadual, Sindicalista, Autodidata, Educador Alternativo e Mobilizador Social – Blog www.reinaldocantanhede.blogspot.com Email: reinaldo.lima01@oi.com.br – Telefone: (098) 3345 1298 /3345 2120  9161 9826
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